terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

Desalento

e a manha despontará
esvai-se nas brumas
meu sonho em pedaços
não resta nada
não há retorno
não tem volta
sei que te amo
nos labirintos do pensamento
nem mágoa me resta
sei que me engano
não vale a pena
amar assim
porque já não sofro
não se repetirá
meu pranto
nas noites vazias
não quero mais
assim não
vai-te embora
acabou !

(este poema é para ser lido de baixo para cima ou vice-versa)