das palavras no poema
é
a mansidão das palavras
que tornam o poema doce e puro
que escorrem em pólen
que se transformam em mel
nas flores improvisáveis
da tarde fria e agreste.
a mansidão das palavras
que tornam o poema doce e puro
que escorrem em pólen
que se transformam em mel
nas flores improvisáveis
da tarde fria e agreste.
.
o poema fica aqui
olvidado em mim
vagueando nas vielas
embebidas na água que caíu
nas sarjetas da cidade
que as levam para o mar
na mansidão da tarde.
olvidado em mim
vagueando nas vielas
embebidas na água que caíu
nas sarjetas da cidade
que as levam para o mar
na mansidão da tarde.
.
o poema corre em mim…
©Piedade Araújo Sol 2008-12-09 (reeditado)
Imagem : Laura Zalenga
©Piedade Araújo Sol 2008-12-09 (reeditado)
Imagem : Laura Zalenga