A voz do vento
Joel Robison
Deito-me no chão, e aguardo que a voz
do vento
me traga ecos audíveis nos silêncios de mim
e desta solidão entranhada
nesta ténue linha de vida que ainda abraço
num amplexo sem termo
e num sorriso moldado e costurado
no horizonte e no ocaso misturado.
me traga ecos audíveis nos silêncios de mim
e desta solidão entranhada
nesta ténue linha de vida que ainda abraço
num amplexo sem termo
e num sorriso moldado e costurado
no horizonte e no ocaso misturado.
Nos olhares anónimos semeados numa
cidade
apressada e infeliz.
apressada e infeliz.
E deito-me com os ouvidos colados
aos cantares dos melros na primavera
e saberei ouvir com eles a voz do vento.
aos cantares dos melros na primavera
e saberei ouvir com eles a voz do vento.
©Piedade Araújo Sol 2015-04-27