terça-feira, 30 de agosto de 2016
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Deambulações
Saiu cedo para o dia
quase antes do seu nascer
Acertou os passos
E ligeiros foram deixando pegadas nas areias da praia
quase antes do seu nascer
Acertou os passos
E ligeiros foram deixando pegadas nas areias da praia
Quis usufruir todos os sons
Os odores
A movimentação do mar
A linguagem das nuvens
Os odores
A movimentação do mar
A linguagem das nuvens
Aprendeu pouco
Absorveu muito
e coloriu todo o seu saber
Num sorriso maior que o dia
Absorveu muito
e coloriu todo o seu saber
Num sorriso maior que o dia
E sabe que as gaivotas que estão a voar
Sabem falar com o vento
E que o vento sorriu
Quando abriu os braços
E começou a semear sonhos
nas águas salgada da praia
Sabem falar com o vento
E que o vento sorriu
Quando abriu os braços
E começou a semear sonhos
nas águas salgada da praia
© Piedade Araújo Sol 2016-08-23
terça-feira, 16 de agosto de 2016
....
Abraço o dia
No olhar que me espraia a visão
Sobre o mar
A areia
E o sol
No olhar que me espraia a visão
Sobre o mar
A areia
E o sol
Pincelo a vida na incerteza
Das cores que não ensaiei
E não me saem enérgicas
Mas apenas
Melancólicas
E algo baças
Das cores que não ensaiei
E não me saem enérgicas
Mas apenas
Melancólicas
E algo baças
Abraço a tarde
E a esperança amorna
A solidão
Entre a carícia de um olhar
Num sentir oblíquo
De memórias
E a esperança amorna
A solidão
Entre a carícia de um olhar
Num sentir oblíquo
De memórias
E entro na noite
Com um sorriso enigmático
Entre um sonho e um beijo
E vejo (te) ausente
Na distracção das cores
Que ainda me faltam inventar
Com um sorriso enigmático
Entre um sonho e um beijo
E vejo (te) ausente
Na distracção das cores
Que ainda me faltam inventar
©Piedade Araújo Sol 2016-08-16
(também pode ser lido de baixo para cima)
terça-feira, 9 de agosto de 2016
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Insónia
norvz austria
Permaneço no tempo
do dia em declínio
sem me apetecer saltar os muros
para a noite
atribulada.
do dia em declínio
sem me apetecer saltar os muros
para a noite
atribulada.
Procuro o trilho que me leve
a voar nas profundezas
do sono que nunca vem
nem amordaça
os vestígios dos fantasmas.
a voar nas profundezas
do sono que nunca vem
nem amordaça
os vestígios dos fantasmas.
E tento desenhar
as memórias de sonhos dispersos
na efemeridade do tempo
e do ocaso
e das fantasias desconectadas.
as memórias de sonhos dispersos
na efemeridade do tempo
e do ocaso
e das fantasias desconectadas.
©Piedade Araújo Sol 2016-08-01