Setembro
Setembro cheira-me a mosto e a vindimas.
Deixa-me na pele um sabor morno de dias acabados e de resquícios de sol, e há algo que me fascina e me completa num canto de natureza, que me acaricia.
Finda o verão e o Outono teima em despontar, mas eu tento sempre prolongar em mim o verão que finda no calendário.
Decididamente, este é o meu mês.
Confesso que tenho e sinto sensações ambivalentes quanto ao dia. Este ano calhou-me uma terça-feira e, sem querer admitir, secretamente, gosto que se lembrem de mim nesse dia e que façam questão de que, por algum meio, me desejem um feliz aniversário. Gosto de sentir o vibrar do telefone e a chegada de uma SMS e admito que gosto de ler as palavras que me acarinham, pois fico ali enternecida como uma adolescente.
Há os que deixam passar a data e, dias depois, se desculpem porque não tiveram tempo.
Tempo? Por vezes bastam uns míseros minutos…
Quem se manifestou é sinal que estou presente nesse dia, quem não se manifestou, não lembrou, ponto final, passo em frente, finito.
Enfim.
Deixa-me na pele um sabor morno de dias acabados e de resquícios de sol, e há algo que me fascina e me completa num canto de natureza, que me acaricia.
Finda o verão e o Outono teima em despontar, mas eu tento sempre prolongar em mim o verão que finda no calendário.
Decididamente, este é o meu mês.
Confesso que tenho e sinto sensações ambivalentes quanto ao dia. Este ano calhou-me uma terça-feira e, sem querer admitir, secretamente, gosto que se lembrem de mim nesse dia e que façam questão de que, por algum meio, me desejem um feliz aniversário. Gosto de sentir o vibrar do telefone e a chegada de uma SMS e admito que gosto de ler as palavras que me acarinham, pois fico ali enternecida como uma adolescente.
Há os que deixam passar a data e, dias depois, se desculpem porque não tiveram tempo.
Tempo? Por vezes bastam uns míseros minutos…
Quem se manifestou é sinal que estou presente nesse dia, quem não se manifestou, não lembrou, ponto final, passo em frente, finito.
Enfim.
Por mim, Setembro será sempre o meu mês!
(calhou numa terça-feira, mas não foi hoje)
© Piedade Araújo Sol 2012-09-25
Etiquetas: Piedade Araújo Sol, Prosa Poética