quinta-feira, 30 de novembro de 2006

ECOS

Este são os locais onde neste momento se encontra à venda o meu livro "Ecos":
- Livraria Barata Av. de Roma
-Livraria Barata Campo de Ourique
-El Corte Inglês Lisboa (os livros já foram entregues, mas só nos proximos dias estarão disponíveis para os clientes).
- El Corte Ingês Gaia
- Livraria Arco-íris Campo Pequeno junto à Av. 5 de Outubro
- Magnólia Café Campo Pequeno, no Largo da Praça de Touros
- Site Livros de Portugal
- Venda Online- Livraria Pára e LÊ
- Vila Praia de Âncora.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

um verso



lancei um verso
ao abrigo do tempo
que se confundiu com
as sílabas
as rimas
os sons
lancei um verso
que ainda se encontra
algures intacto
ao abrigo do tempo….
(Foto de :Graça )

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

páginas em forma de livro

Convite


No Proximo dia 25 de Novembro, às 21.30, será lançadoo meu livro de poesia “ECOS, no bar Onda Jazz, que fica junto ao Campo das Cebolas, perto da estação de caminho de ferro de Santa Apolónia em Lisboa.
O livro tem um poema de introduçao pelo Gonçalo NunoMartins e será editado pela Magna Editora.
A apresentaçao será feita pelo escritor moçambicano Delmar MaiaGonçalves.
Convido todos os que me lêem para que compareçam neste lançamento.
Terei imenso gosto em contar com a vossa companhia.

Monólogo II





Regresso para voltar a partir.

Parto para regressar.

Amanha ou depois

ou talvez nunca mais.

Regresso sempre mais só

e mais vazia.

E parto.

Para voltar a regressar....


(Foto de Graça)

terça-feira, 14 de novembro de 2006

das palavras

das palavras,das minhas palavras
que muitas vezes foram doces
outras vezes amargas, outras ainda
cortantes
como lâminas afiadas ...

das palavras, das minhas palavras
que eu calei, sem razão
sem querer, sem a voz
que se perdeu nas folhas
amarelecidas pelo tempo...

das palavras, das minhas palavras
farei um testamento, cheio de pétalas
de rosas amarelas
que espalharei no mar
ao sabor das marés….
(Foto de Paulo Madeira)

sábado, 11 de novembro de 2006

um salmo


Perdi um salmo
algures...
Encontrei-o
algum tempo depois...
Após entrar
no bulício do silencio
deste reino...
(Para a Maria Valadas)

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Já não vens



Já não vens!
E eu já não te espero
Faz tanto tempo
Que já não te espero
Nem mesmo
Quando vinhas
E eu te esperava
Já sem esperar

Habituei-me a mim
Por isso sempre que posso
Vou para a margem do rio
Pescar sonhos
Que depois devolvo lentamente
Às profundezas das águas
Para serem levadas para a foz

Já não vens!
E eu já não te espero
Como também já não sei
Que dia é hoje
Ou se hoje é já amanha
E teimo que sei me guiar
Pela luz que a lua emite
Pela alvorada

Já não vens!
E eu minto-me
Minto-me
Quando digo que já não te espero
Nem hoje
Nem amanha
Nem nunca mais...
(foto de Graça)

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

saí


saí para a tarde
despida de mim...
entrei na noite
escrava de ti...
saí para a madrugada
com saudades de ti...
entrei no dia
alheada de mim...

terça-feira, 7 de novembro de 2006



Grossas bátegas de água
Caem desabrigadas
Sobre o asfalto
E sobre mim…

Ressoam na tarde
Confundem-se com a minha dor
Expressa na aflição
Delineada em meu olhar…

Quero adormecer
E não me importa acordar…
(foto de Graça)

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

nuvens

nuvens, sim. Mas de
uma pureza
que eu não posso descrever
de tão belas,
perfeitas ante meu olhar
alheado pelo deslumbramento

nuvens,sim, quase
incorruptas, rebeldes talvez
abertas, fechadas. Nuvens
que se movem
na lentidão do meu olhar
feito céu...