terça-feira, 27 de novembro de 2018
terça-feira, 20 de novembro de 2018
A filosofia da vida
Anda sempre no fio da linha
mas nem por isso, repudia as suas opções
e por acelerados instantes
ondula em sonhos que acumula
e que têm a simbiose
de todas as cores do arco-íris.
mas nem por isso, repudia as suas opções
e por acelerados instantes
ondula em sonhos que acumula
e que têm a simbiose
de todas as cores do arco-íris.
Mesmo quando o fio da linha
se fragmentou desamparado em ínfimos detalhes
e apenas restou um precipício negro e sem fundo
cerceou o olhar na sombra e pintou-lhe
uma asa
no pico dos insucessos.
se fragmentou desamparado em ínfimos detalhes
e apenas restou um precipício negro e sem fundo
cerceou o olhar na sombra e pintou-lhe
uma asa
no pico dos insucessos.
E se nada é perfeito
uma asa solta apenas distorce
um voo inglório no mundo dos humanos
que gostam de agarrar a luz difusa
mesmo quando ela deixa de brilhar
e o olhar é apenas e só um olhar.
uma asa solta apenas distorce
um voo inglório no mundo dos humanos
que gostam de agarrar a luz difusa
mesmo quando ela deixa de brilhar
e o olhar é apenas e só um olhar.
©Piedade Araújo Sol 2015-08-09 (reeditado
terça-feira, 13 de novembro de 2018
Em Lisboa
Está frio em Lisboa
Novembro, sufoca dentro e fora de mim
A meu lado o Tejo
E troco o beijo
Amanhã vou para Madrid
Sem ti
O que farei não sei
Não tem lei
Meu sonho, aqui presente
Na noite mormente
Sinto-te aqui junto de mim
E quero adiar o fim
Abraço, sinto teu calor
Teu corpo e sabor
Retenho a esperança
Avivo a lembrança
Perco-me em desejo
Impaciente, nem vejo
Deixo-te fluir
No meu sentir
Mas…não te digo adeus
E sei!Hoje é a ultima vez
A nosso lado o Tejo
E trocamos o beijo
Novembro, sufoca dentro e fora de mim
Está frio em Lisboa.
NOTA:Este poema é par ser lido de 4 maneiras
1-de cima para baixo
2-de baixo para cima
3-só os versos em negrito
4-só os versos sem o negrito
© Piedade Araújo Sol 2005-11-18