Quando fecho os meus olhos
Quando fecho os
meus olhos
docemente beijo o teu sorriso
com um misto de ternura pagã
Quando fecho os meus olhos
navego nas ondas serenas
dos teus olhos em tons de cinza e verde
docemente beijo o teu sorriso
com um misto de ternura pagã
Quando fecho os meus olhos
navego nas ondas serenas
dos teus olhos em tons de cinza e verde
Quando fecho os meus olhos
sinto o teu corpo desnudo
como um trilho de labirintos misteriosos
Quando fecho os meus olhos
tenho pânico de os voltar a abrir
porque não posso prolongar
perpetuamente os meus devaneios....
©Piedade Araújo Sol 2007-08-26
(reeditado)
Imagem : Vladimir Volegov
7 Comentários:
Fez bem reeditar, porque o poema é belíssimo.
Gosto da sua poesia assim, natural,
sem artifícios de desconstruções surrealistas.
Uma semana leve e serena
Beijos
~~~
Quando fechamos os olhos, navegamos...
Algures por entre o sonho e a realidade...
Depois...às vezes, as ondas são altas e cruéis...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Muito bom, Piedade! Muitas vezes precisamos fechar os olhos, para ver as coisas mais lindas! Belo post, amiga; meu abraço, boa semana.
Quando fecho os meus olhos, imagino-te a escrever estes lindos e sublimes poemas.
Beijinho
Um poema feito de quandos
e é teu o teu olhar
quando quando é tempo
Quando na descoberta da cor
mergulhas nos labirintos
infinitos da complementaridade
concha-miolo côncavo-convexo do amor
não é passado é presente
e intuição o teu poema de amor
Gostei.
Beijo.
Tão lindo, Piedade! Terno, leve...romântico.
Beijinho, querida, um bom fim de semana que vem vindo.
Fechar os olhos para que fique mais nítido o que vemos… Muito belo o seu poema, minha Amiga Piedade.
Uma boa semana.
Um beijo.
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