terça-feira, 26 de junho de 2018

Divagações

ashraful arefin

se soubesse a diferença entre a alvorada
e o escurecer
diria que a noite já abraça o mar .

mas derrapo o olhar sobre o horizonte
e no voo das gaivotas
a agigantar-se o meu olhar lasso.

as memórias renascem
em  resquícios   de sal
em aragem cortante e veloz.

e, sobre mim caem lembranças
das estórias dos barcos
que estão encalhados na praia.

©Piedade  Araújo Sol 2018/06/24

13 Comentários:

Blogger Os olhares da Gracinha! disse...

História e estórias envoltas em neblina e pensamentos que eu gostei de ler!
Bj Piedade

terça-feira, 26 junho, 2018  
Blogger Marta Vinhais disse...

E escreve-se nova história.... nova memória no horizonte...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta

terça-feira, 26 junho, 2018  
Blogger Larissa Santos disse...

Simplesmente belo:))

O meu olhar triste, reflecte no coração

Bjos
Votos de um óptima Terça-Feira

terça-feira, 26 junho, 2018  
Blogger Cidália Ferreira disse...

Excelente poema! Amei! Parabéns!!


Beijos e um excelente dia!

terça-feira, 26 junho, 2018  
Blogger José Carlos Sant Anna disse...

A poesia se faz dessas erupções adormecidas...

Beijinhos, Piedade!

terça-feira, 26 junho, 2018  
Blogger Elvira Carvalho disse...

A poesia se faz presente em cada olhar, em cada lembrança.
Abraço

quarta-feira, 27 junho, 2018  
Blogger Agostinho disse...

Bom dia, amiga Piedade.
Li no teu poema a linha de fronteira
entre a areia e o mar.

Divago eu ou tu entre vagas?
Já nem sei ver os sinais
que me embaraçam o descernir
entre amarrações e cais
Nem tenho sequer a corda
que me enforca ou me liberta
O que é ficar e partir?

Beijo, amigo.

quarta-feira, 27 junho, 2018  
Blogger Tais Luso de Carvalho disse...

Tão bonito...e de vez em quando me pego em divagações... e deixo as horas passarem! Descanso a mente.
Um beijo, amiga! Bom restinho de semana!

quinta-feira, 28 junho, 2018  
Blogger Mar Arável disse...

Ao ritmo das marés

sábado, 30 junho, 2018  
Blogger Pedro Luso de Carvalho disse...

Olá, Piedade, as memórias que ficam às vezes guardadas em silêncio soltam-se ao som das marés. Belíssimo poema, amiga.
Um bom domingo,
beijo
Pedro

domingo, 01 julho, 2018  
Blogger Isa Maria disse...

lindo

segunda-feira, 02 julho, 2018  
Blogger Graça Pires disse...

Deixa seguir, ao sabor do vento, o teu barco de papel e vai com ele até onde o pensamento o permitir… Belíssimo o poema, Piedade!
Uma boa semana.
Um beijo.

segunda-feira, 02 julho, 2018  
Blogger Ana Freire disse...

O que dizer? Um perfeito hat trick, nesta minha incursão de hoje, por aqui... já anotando também!... :-D
Maravilhosa, esta bela e nostálgica divagação... com sabor a mar... e a amar...
Muito parabéns, Piedade!...
Pura e plena inspiração, no seu melhor!...
Beijinhos
Ana

sábado, 14 julho, 2018  

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