O Poeta
Saul Landell
Pintou
palavras desordenadas
Num coração desobediente
Insatisfeito e faminto
De novas cores
Pintou algas nos cabelos
Num coração desobediente
Insatisfeito e faminto
De novas cores
Pintou algas nos cabelos
Com
palavras que se formaram sombras
Diluídas nas águas
Do poema
E ficou confuso
Diluídas nas águas
Do poema
E ficou confuso
Ao
limpar os olhos
E sentir palavras
Com gosto de cloreto de sódio
E sentir palavras
Com gosto de cloreto de sódio
© Piedade Araújo Sol 2010-06-08
(Reeditado)
19 Comentários:
fazes muito bem em reeditar estes teus poemas bonitos.
abraço Piedade
Também adoro pintar palavras!
um grande abraço
Lola
Olá, Piedade!
Este teu belo poema, "Poeta", levou-me a um poema de Fernando Pessoa, que diz, num dos seus versos: "o poeta mente a dor, que deveras sente" (mais ou menos assim).
Parabéns, amiga Piedade.
Um grande abraço.
Pedro
Ás vezes, ficamos confusos com a tristeza que nos veste....
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Pintar palavras e imagens ao som de um belo borbulhar é excelente!!!bj
A poesia acontece clara
claramente curada
num tempo sem tempo
Obrigado
Tres magníficas estrofas dando forma al pensamiento poético. Hermoso. Bella y sugerente fotografía. Un abrazo. Franziska
Que bonito!!
Beijos
Boa noite
A comoção do poeta. A sua participação na realidade mais autêntica, porque é sentida. A imaginação insatisfeita. Porque cada palavra tem a sua sombra...
Gostei imenso do poema, Piedade.
Um beijo.
Uma linda poesia, romântica e saudosa. me parece um olhar desobediente de quem contempla o mar e ao mesmo tempo o mais íntimo do coração.Parabéns querida, amo suas poesias. Abraços
Que lindo Piedade.
O poeta lapidador de emoções e muitas vezes declina das suas neste gosto de cloreto.
Gostei.
Beijos
Que bom que reeditou este belo poema, dando-me tive oportunidade de o ler.
Um abraço
As lágrimas também podem fazer parte do poema da vida... quantas vezes...
Excelente poema, gostei imenso.
Bom fim de semana, amiga Piedade.
Beijo.
Lindíssimo este poema, com cores, sabores e fragrâncias... de vida... e maresia...
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
fingiu tanto tal poeta que acreditou no próprio fingimento.
belo poema
beijo
E merecidamente reeditado, Piedade; é lindo! Boa semana, fica bem.
Muito lindo.
Boa semana.
Como penetrar o silêncio deste fingimento, como alcançar este muro sem deixar que o sopro da respiração o denuncie?
Beijinhos, Piedade!
E o poeta pinta as palavras que lhe saem da alma.
Maravilhoso poema.
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
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