O teu nome será sempre um eco em mim
mariusz1972
Um dia,
quando o poema te for companhia,
e palmilhar os silêncios e segredos,
que ainda subsistem em ti,
não medites no tempo desertor,
mas apenas no que ainda terás de,
habitar enquanto te for essencial.
Saberás,
então que nas minhas mãos sempre,
existiram pássaros insurrectos que tu nem,
entendias quando o meu semblante se metamorfoseava,
e os meu olhos eram mar,
e meu corpo era um porto.
Talvez,
e nalguns momentos, apenas, um porto ancorado.
mas, há sempre novos portos, e outros barcos
que anseiam por chegar,
e quiçá sempre, ou quase sempre, aportam
para voltar a partir.
Sabes,
que em bandos as gaivotas sobrevoarão
a praia, e então ouve o seu grito, porque no eco delas
e no meio do meu silêncio,
o teu nome, será sempre um eco em mim.
©Piedade Araújo Sol 2014-11-17
Etiquetas: Piedade Araújo Sol, poesia
38 Comentários:
Bom dia Piedade
Poema Brilhante!! Adorei
Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Porque as gaivotas ouvem tudo...
Historias de amor ao longo dos seculos...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
É como nos despedimos:
Nós que temos por companhia a poesia
e os ecos ressonantes do esquecimento!
Gostei muito, querida, compartilho de um abraço.
muito bonito.
abraço Piedade
Os ecos povoam espaços quando o sonho espera no cais.
Poema mais.
Lindo. Gostei da imagem do tempo desertor, e sobretudo achei que o poema é como uma melodia que vai em crescendo até ao final.
Um abraço
Sabes, poeta?
Sabia tudo sobre gaivotas
ou o julgava
antes de me falares do eco
do seu grito
Há tantas chegadas e partidas pela vida fora
e tantos ecos que se acumulam cá dentro...
Belíssimo, Piedade!
Deixo um beijo.
Os barcos mesmo em terra têm memórias do mar
Muito bom. Parabéns. Um dos mais bonitos que já fez. beijos.
por vezes “apropriamo-nos” do que lemos e moldamos-lhe sentidos que se encontram, talvez, apenas, em nós, enquanto leitores.
li e reli, o poema: porque gostei imenso; porque encontrei ecos, mar, cais, gaivotas, horizontes… e porque me soava bem declama-lo!
posso senti-lo como uma soberba (no bom sentido!) e arrebatadora declaração de amor, ainda que possa ser, como que, uma despedida e/ou uma memória.
parabéns, Piedade!
Os barcos e gaivotas estão sempre associados a um porto seguro.
Belíssima composição.Parabéns.
Beijos
SOL
Querida amiga venho por meio deste, pedir desculpas pelo cola e copia, e também pelo meu silencio, mas tem sido por conta de colocar a vida em ordem.. rsrs..
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Obrigada de coração pelo carinho recebido pela sua amável presença, neste meu cantinho
Que Deus abençoe você sempre e sempre...
Abraço amigo!
Maria Alice
Um poema em que o receptor sente que é dirigido a ele.
Felicidades
MANUEL
tao bonito...sao palavras que ficam a fazer eco
abraço e brisas doces ***
que o barcos se façam ao mar - e as gaivotas subam ao mastro mais alto.
muito belo
beijo
Que maravilla de imagen.... Una verdadera pasada.... Un abrazo desde Murcia.
Na beleza dos seus versos, um alerta a outro coração, envolvendo lembranças e saudade. Um sentir que se poderá ouvir no silêncio. Bjs.
Ecos de chegadas e partidas, ecos de vida, com o mar como pano de fundo...
Muito belo, Piedade!
Beijo :)
Estou profundamente comovida, porque sinto esse eco como meu.
beijinho
Fê
Lindo poema.... maravilhoso.
Ternura e carinho em forma de palavras
Parabéns Piedade!
Há memórias que perduram sempre.
Há sempre novos portos e barcos que anseiam chegar, mas que acabam por partir...
Tem um bom fim de semana, querida amiga Piedade.
Beijo.
Lindo o poema....repito sempre esse elogio quando venho aqui...foto linda recheada de ternura e de uma saudade...
Muito lindo!
Lindo o poema....repito sempre esse elogio quando venho aqui...foto linda recheada de ternura e de uma saudade...
Muito lindo!
Quando o poema for companhia, as gaivotas e os barcos hão-de amar o mar para sempre...
Belíssimo, o poema.
Beijo, Piedade.
Um poema de (já) saudade,
envolto em mar e gaivotas,
como só sabem dizer os que nasceram por aí!
Beijinho para si!
Gostei de saber do eco das gaivotas, dos barcos que aportam no cais, e dos silêncios que não se podem calar...
Belo pois, Pi! Beijinho meu...
Olá,Piedade! Tens um presente aqui:
http://instantaneospretobranco.blogspot.pt/2014/11/premio-infinity-dreams-2014.html
Um beijinho e um bom fim de semana!
Bom dia, no mar soam os ecos que eternizam a memoria da historia construída pelos barcos a navegar.
Vou fotografar este lindo poema para o guardar e ficar para a historia.
AG
O título é em si um poema...
Bjo amigo
Estou passando por um momento delicado, e eu já comecei a ler seu poema com lágrimas nos olhos, será sempre um eco em mim, esse poema, e a pessoa que está para partir de perto de mim.
Beijos.
Deliciosamente temperado pelo mar.
Cadinho RoCo
De extrema sensibilidade, Piedade! O o gosto de sal, maresia e saudade é intenso e voa com as gaivotas! Belo texto, boa semana.
Belissimo post , Piedade.
A beleza da poesia ancorou no teu porto a aí permanece(rá).
Beijinhos e bom serão, amiga :)
Ai, que lindeza de poesia. Suspirei!!!Tem dias que trago um pouco de nostalgia comigo.....
Parabéns, querida!Beijos,
Vilma
Eu viajei em cada verso do teu magnífico poema. Lindíssimo! Parabéns!
What a great image!
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