Detalhes
e o calor de um abraço teu em forma desse olhar,
é só o que eu preciso.
Escrevo como um pássaro voa sem rumo
Sem razão ninguém me roube esse prazer,
de escrever em tudo, até nas águas
serenas ou por vezes amotinadas.
Deixem-me escrever e mesmo que ninguém leia,
não faz mal,
é jeito meu, apenas.
E para não chorar,
deixem-me voar nas palavras ,
por vezes sem nexo (?)
Ou do que só eu entendo e nunca ninguém quis entender.
All rights reserved ©Piedade Araújo Sol 2015-02-02
29 Comentários:
Eu entendo Pi! Acredita que entendo... e sinto cada palavra que classificas "sem nexo", como a expressão mais lúcida e transparente da tua alma.
Escreve, escreve na água, no ar, no sangue, na pele...mas escreve, escreve sempre...
Beijo meu...:)
tanta luminosidade nas tuas palavras.
abraço Piedade
Roubem-nos tudo
menos um verso
Maravilhoso e suave poema!
Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Quem escreve sabe dessa necessidade. É o que faço, escrevo, para ninguém ou alguém, indiferente
E no entanto
por entre as palavras
espaços revelações águas
em vogais puras e nuas
consoante o Sol consoante a Lua
afagam a areia da praia.
Bj
E no voo escreve-se, revela-se a alma...
Mesmo que as palavras nao tenham nexo...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Sem nexo, Piedade?! Nexo, sentimento e beleza estão sempre presentes nas tuas palavras! Belo texto, boa semana.
Que posso eu dizer, querida Pi?
Que o meu carinho está contigo no voar dos teus poemas, sempre?
O perfume e o sabor das palavras vivem dentro de ti. E o saber... quaisquer que sejam as águas.
Bem hajas pela tua ternura.
Beijinho,minha doce.
Gostei muito.
Há sempre quem saiba ler nas entrelinhas e nos dê aquilo que precisamos.
Um detalhe muito importante este que nos ofereceste minha amiga.
beijinho solidário
Fê
o poema é um acto de liberdade
que "fala" do seu autor em primeiro lugar...
belo teu poema.
beijo
Que bela entrega à inspiração capaz de nos remeter a voos maravilhosos.
Cadinho RoCo
Hj mesmo pensava nisso, precisando escrever para mim. Minhas dores nem eu as entendo mas elas querem também voar, mesmo que sem rumo. Como é mesmo o nome daquela plantinha que solta suas "peninhas" (no duplo sentido) ao vento? Ah!... flor te amo sem te conhercer, se pudesse te daria um beijo.
Escreve, amiga, escreve sempre e podes crer que terás sempre quem leia os teus belos textos...
Abraço amigo, Piedade :)
O teu voo (azul) poético se
inscreve e eterniza nas
tuas palavras...
Aprecio muito lê e sentir
o teu voo,Piedade.
Muita luz e paz!
Bjo.
Querida amiga poeta;
"Deixem-me ser feliz nas asas de um pássaro que voe por cima do azul do mar; isso me basta".
Gostei do teu poema.
Beijo.
Bom ver seu mar novamente!
Que bom que sua volta foi rápida!
Beijos!
Só as palavras podem nos libertar....escreva-as sempre!
Bjos
Muito, muito, gosto mundo.
brisas doces *
Boa tarde, escreva sempre e muito, adoro ler cada uma das suas letras a formarem lindos poemas.
AG
Sim, Piedade, entendemos os seus sentimentos que são lindos.
Beijos!
Pintar telas ao sabor do voo das palavras...
É isso, Piedade!
Um beijinho :)
Também quero voar nas palavras para não chorar quando percebo que não tenho asas... Que belo poema, Piedade.
Um beijo.
O importante é o nexo que as palavras têm para nós ;)
(E eu leio ;) )
Beijinhos
Já de volta.
Cadinho RoCo
Boa semana, Piedade. Aguardo o próximo post!
Como entendo, Piedade...
bj
só a razão de não se sentir, ou de uma certa forma de não se ver, nos pode levar a deixar de voar nas palavras que outros olhos podem colorir com outras cores e outras técnicas, ou, simplesmente não ver. creio que há sempre um olhar que, ainda que voe sem obedecer a razões, ou sem saber bem para onde, nos acompanha, num entendimento cúmplice, também nos silenciosos intervalos das palavras e linhas.
gosto muito do poema.
:)
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