a tragédia traduzida na dor ____ de todos nós
todos os dias morro um pouco___ hoje___ amanhã ___ e depois
enquanto por todos os meios principalmente pela TV e Internet
as noticias chegam, céleres, duras, cruas e reais,
e eu apenas não queria ver, pois é demasiado cruel.
o que vejo nem as palavras traduzem,
nem gestos, nem nada,
não é o meu País apenas só conheço os nomes,
mas que podia ser o meu ou o teu ___ o nosso.
o desalento está plantado nos rostos que vislumbramos
a angústia em dores que queimam a carne.
morreu-me o olhar cristalino que se desmancha,
em imaginar que em que cada dia é um dia,
de sobrevivência, com sofrimento, mortes,
vidas pendentes, disseminadas.
ante nossos olhos amedrontados
constato que todos unidos fazem um pouco,
numa ajuda necessária e urgente,
para atenuar a tragédia numa amálgama de destruição.
e assalta-nos uma revolta muda,
e eu rezo uma oração inventada por mim,
que ecoa baixinho com sabor a lágrimas e sal.
Etiquetas: Direitos de autor, Piedade Araújo Sol, poesia
17 Comentários:
Um poema a merecer uma enorme reflexão sobre o que é a vida.. Gostei muito.,
.
Saudações poéticas. Semana feliz .
.
Poema: “” Vivam o Amor com peça de Cristal ””…
.
Olá Piedade
Subscrevo na íntegra o conteúdo deste texto.
Na verdade, as notícias são demasiado trágicas, que nos perturbam e indignam.
Excelente poema para reflexão.
Continuação de ótima semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Todos choramos baixinho... todos rezamos e morremos um pouco com a destruição...
Nem sempre se atenua....
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Também estamos condenados, não sabemos em quando se executará a sentença.
Um abraço.
Boa tarde Piedade,
Um poema muito belo em que tragédia dos sismos está bem patente, assim como toda a dor e desolação daqueles povos, que poderiam sermos nós.
Um grito de dor num apelo a orar, o mínimo que podemos fazer.
Beijinhos,
Ailime
Um poema para reflexão sobre a vida.
bjs
Boa noite de paz, querida amiga Pity!
Muitas lágrimas de profunda dor nos rolam na face e orações secretas em nossos corações.
Nada pode apagar da nossa memória afetiva a tragédia que abateu o mundo.
Nem pensar em outras possíveis catástrofes que estão por vir, meu Deus!
Parece o fim do mundo mesmo.
Uma bonita postagem solidária.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Que poema tão bonito e delicado. Amei :))
.
Abre... lê a carta sem letras, que te escrevi
.
Beijo, e uma excelente noite!
Pai, se estou morto hoje
como hei-de ter amanhã?
Uma boa noite. Amiga Piedade.
Um poema tão intenso que me deixou sem palavras.
Abraço e saúde
Profundo poema. Me hizo pensar. Te mando un beso.
Olá, Piedade,
às vezes sentimos vontade de fechar os olhos para não vermos
a tragédia que está à nossa frente, mesmo que não seja presencial, a notícia pode vir pelo jornal, pela rádio ou
pela TV, mas, de qualquer forma a tragédia chega até nós com
impacto e crueza. Mas, nada podemos fazer a não ser lamentar e sentir pena de todas as pessoas que sofrem.
Votos de um boa quinta-feira, com muita paz.
Um beijo.
Vinha eu dizendo e repetindo
"Mudar o Mundo
não custa muito
leva é tempo"
mas quando o tempo é uma eternidade
solta-me uma lágrima com o mesmo sabor
do teu choro
(mas não desisto da luta!)
Beijo
Um poema para ler e refletir.
Gostei muito.
Continuação de boa semana, amiga Piedade.
Beijo.
Olá Piedade,
Passando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Rezo também essa oração que inventou e junto as minhas lágrimas às suas por tanto sofrimento, tanta dor, tanto desamparo.
Um poema cheio de sensibilidade, minha Amiga Piedade.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Senti um nó na garganta ao ler as tuas palavras , tão magoadas tão cheias de alma.
Muita revolta muda, muita descrença muita falta de rumo
Eu já nem quero ver as noticias.
É uma pressão que me esmaga o peito, uma incerteza que me veste a alma.
Só penso que um dia destes podemos ser nós a viver uma tragédia destas a sentir na pele tamanha dor, tamanha perda...e depois vem-me sempre ã memória as seguintes palavras : Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...
Tenho tanto medo pelos meus netos, que tal como tu, assalta-me uma revolta muda, que ecoa com sabor a lágrimas e sal.
Abraço e brisas doces **
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