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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Filigranas de Sol

Imagem : Katerina Plotnikova
Escudada em filigranas de sol, detenho apenas
o olhar sobre a nudez ingénua
da paisagem, em delírios de caminhos
e simbioses de cores.

Na falta do linho, cubro meu corpo com organza (*)
e durmo deitada em pedaços de serapilheira
num chão duro de terra batida.

Meu olhar repousa cativado
até onde a visão, espantada pode
alcançar….

©Piedade Araújo Sol 04-08-2009

Nota : A Organza é um tecido puro e simples, cuja tecelagem é feito em ponto de tafetá. Possui textura fina e leve, com um acabamento ligeiramente brilhoso.

16 comentários:

  1. A paisagem sempre como o elemento importante. Gostei.

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  2. Benedita!
    bendita ingenuidade
    que se revela na bela viva
    Aos raios da luz o chão-
    -serapilheira agudo fere
    desperta aguça olhos
    poetisa

    Beijo, Amiga PSol.

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  3. Porque há Sol, há cores e estamos em paz com a Natureza...
    Lindo...
    Beijos e abraços
    Marta

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  4. Boa tarde Piedade,
    Desfrutar a natureza com o corpo coberto com organza, o sol a envolver, até onde a vista alcança.
    Um poema lindo.
    Beijinhos,
    Ailime

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  5. Boa noite de paz, querida amiga Piedade!
    O cenário por si já é poesia e versejado por você com sua organza fina que adere à pele numa beleza descomunal, dando um conjunto harmonioso ao belissimo poema cheio de cor.
    Tenha dias abençoados!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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  6. Um instantâneo de profunda paz, tão mais belo quão mais contrastante com a rude aspereza da serapilheira.

    Abraço, Piedade!

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  7. Boa tarde!
    Poema sublime! 🌹
    ***
    Ciclos constantes ...

    Beijo e um excelente Dia

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  8. No simples, no desmontar do acessório, nos encontramos.

    Um grande abraço, Piedade :)

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  9. Boa noite Piedade!
    Essa imagem junto com poema ficou lindo.
    Perfeito!
    Beijos e continuação de boa semana.

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  10. Uma rica nudez da paisagem que não precisa de grandes horizontes para deixar encantado o olhar. Belo!!!!! Bjs.

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  11. (des) cubro o olhar com panos finos, para filtrar as cores e os sorrisos do corpo ( des)nu,(dado), que dança entre sedas e véus ...

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  12. Quando se é visitado pela Luz, qualquer lugar e tecido que cubra o corpo é de menor importância, pois o olhar e os sentidos se voltam para outros horizontes.

    Lindo poema!
    Beijinhos.

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  13. Uma imagem fantástica, versos esvoaçantes e belos.
    Boa semana querida Piedade.
    PS: Estive ausente tratando da saúde.

    Bjss e boa noite.

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  14. O espanto de olhar a Natureza e deixar-se deslumbrar pela paisagem que o corpo saboreia...
    Lindíssimo, Piedade.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

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