Fico a cismar
nas palavras desarrumadas
no interior de um livro
feito de letras cintilantes
com fragrância de sargaço
e fios de água.
.
nas palavras desarrumadas
no interior de um livro
feito de letras cintilantes
com fragrância de sargaço
e fios de água.
.
Por labirintos – em fogo
avanço
com o sol a entornar-se
no asfalto – quente.
.
avanço
com o sol a entornar-se
no asfalto – quente.
.
No interior dum livro
existe um país
. feito de poetas – dizem.
existe um país
. feito de poetas – dizem.
.
©Piedade Araújo Sol 2010-07-27
Gostei tanto deste poema.
ResponderEliminarDesejo-lhe uma Noite descansada.
Gosto de livros
ResponderEliminarcom países dentro
E eu também penso que sim, que temos muitos e muito bons poetas, Piedade!
ResponderEliminarAbraço :)
Poeticamente muito sedutor de ler
ResponderEliminar.
Um dia feliz
Abraço
Um país com tudo para ser feliz, se conseguisse libertar-se dum polvo jurássico que tudo consome, que vai deixando escola. Não admira, pois, que "o querer respirar" se faça através da poesia.
ResponderEliminarUm beijinho, Piedade :)
Parabéns. Poema sublime, Adorei demais!! :))
ResponderEliminar--
Beijos Boa tarde!
Um livro encerra uma história, um País, um mundo...sempre igual... sempre diferente
ResponderEliminar.
Um dia feliz
Abraço
Boa tarde de serenidade, querida amiga Piedade!
ResponderEliminarUm livro não tem fronteiras e abre horizontes largos ao mundo e ao nosso universo.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem assim
E viajamos tanto....apesar dos labirintos...
ResponderEliminarBelo
Beijos e abraços
Marta
Um país com tudo para ser feliz, não tivesse a corrupção alastrado como erva daninha.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Um país sem fronteiras entre os homens e as artes é o que almejamos, além das palavras. É preciso dar as mãos para alcançarmos este sonho.
ResponderEliminarBeijinhos
No interior cabe o mais sagrado
ResponderEliminaras palavras ainda sem som
sem linha ou espaço,
sem língua e sem mão
só sopro lento vento sempre pronto
a encher vogais consoante os dias
Tu sabes isso. Sabes disso:
Ie buscá-las dentro e pô-las
à janela
Beijo, PAS.
Boa tarde Piedade,
ResponderEliminarUm poema muito belo.
Dentro dum livro existe um país que tem levado o nome de Portugal bem longe, que é o nosso orgulho.
Beijinhos,
Ailime
Livros, não vivo sem eles, pois
ResponderEliminarme levam a lugares inesquecíveis.
Olá!
ResponderEliminar... e não são poetas a alma dum povo?
ou, pelo menos,
aqueles que melhor a interpretam!...
Desejo-lhe um óptimo fim de semana!
Um país feito de povo. E como grande poeta é o povo...
ResponderEliminarExcelente poema, gostei imenso.
Bom fim de semana, querida amiga Piedade.
Beijo.
Pintei uma biblioteca.
ResponderEliminarApeteceu-me, num impulso de cor.
Uma biblioteca de castanhos cruzados de sombras, riscadas de caminhos.
Linhas ininterruptas de sentidos.
Pintei-os!
Todos!
Os meus, Livros. ( nem todos se olham de castanho, mas no meu quadro sim, repetidamente castanhos, de todos os castanhos que o saber me sintetizou em cores e em Ver…)
Terminado o quadro, e os castanhos, tinha uma biblioteca, a minha…aquela, não outra.
Depois, ah depois, agarrei no pincel e mergulhei-o no amarelo, (amarelo, sem adjectivos nem matizes, amarelo-ovo, que é o amarelo que me referencia o olhar, coisa tola porque há tantos ovos como amarelos…) e deixei que escorregasse, gota, em sorriso, a abraçar todos os meus castanhos. Tinha todas as palavras com que gostava de sonhar um livro, aquela lágrima-gota, que me fugiu colorida…
Que lindo, Piedade! Palavras não enfrentam fronteiras e mesmo lançadas sem destino são capazes de se unir na escrita do poeta. Bjs.
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