das memórias em mim
das memórias em mim
tenho a serenidade
do gelo e do fogo que inflama
as palmas das minhas mãos
e me leva a guarda-las
no fundo dos bolsos cheios
a lembrança é só minha.
será?
não sei!
mas replanto
outra memória, que revivo
com saudade e ternura
no calor do tempo
e do dia
que olho de frente
sem máculas nem reptos
olho e vejo que o dia,
está a sorrir para mim
sou e serei sempre assim, sem filtros
apenas eu!
©Piedade Araújo Sol 2019-12-09
Imagem : Alex Stoddard
10 Comentários:
Boa tarde:- Numa palavra "" SUBLIME ""
.
…………… Poema ……………
^^^ Passaste simplesmente ^^^
.
Cumprimentos poéticos
Nas memórias, nas saudades e a olhar o dia de frente...
Que lindo...
Beijos e abraços
Marta
Mais um poema brilhante!
Beijos. Boa tarde!
guardar as mãos
no fundo dos bolsos cheios
amanhã, quando o dia sorrir para mim
dar-me-ei à experiência
imitando a tua
«guardar as mãos
no fundo dos bolsos cheios»
Rogério
bolsos cheios (de memórias)
:(
Poema encantador :))
Hoje : Tempo incerto numa acalmia que dói
Bjos
Votos de uma óptima Quinta - Feira
E não há nada melhor, que ser assim.
Bonito poema, Piedade.
Abraço e bom fim de semana
A cor acolhe abnegada
quem nela se deita
na brancura do algodão
Sem filtros nos bolsos
se guardam dos bolsos saem
palmas frementes ansiosas
que algo dão
Bonito, Piedade.
Com dificuldade de enxergar, espero
o regresso ao futuro.
Beijinho.
Voltei (com zoom) e achei que deveria ter escrito "se guardam e saem".
O nevoeiro que me tolda o olhar não me deixou ver. Ainda por mais algum tempo. Tomara o regresso ao futuro quanto antes.
Beijo.
Muito bonito!
Já tinha saudades... já lã vão uns anos!
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