do avesso
mikeila borgia
tantas coisas que na escuridão tento aclarar
mas com palavras estranguladas que existem
e nem destino cobiçam
mas com palavras estranguladas que existem
e nem destino cobiçam
em dias que passam, céleres
em que a noite se confunde na margem
reflectida dum rio ou não
em que a noite se confunde na margem
reflectida dum rio ou não
ajuda-me apenas a
colorir a noite
e antever o dia onde o sonho
pode ganhar maior viagem
e antever o dia onde o sonho
pode ganhar maior viagem
e corre de vez com o silêncio
porque amanhã
já nada nos prende ao passado
porque amanhã
já nada nos prende ao passado
e as tuas mãos serão onde
eu sossegarei as minhas
nesta ansiedade de futuro.
eu sossegarei as minhas
nesta ansiedade de futuro.
© Piedade Araújo Sol
2019-01-28
7 Comentários:
Bom dia
Parabéns pelo poema sublime... Adorei :))
Hoje:- Olha o meu corpo, e delicia-te.
Bjos
Votos de uma óptima Terça - Feira
Gostei do teu poema e comento de enxurrada na depressão que se avizinha, que chegou.
na hábil encriptação da palavra
a Poeta entretece o poema.
temos de pôr-nos ao contrário,
porventura com a tecitura do avesso,
para que as palavras se mostrem
e do seu íntimo verta a verdade.
essa é a aposta que mantém à tona
as coisas essenciais em equilíbrio. na revolta do mar voltem a ter sentido
a conjugação verbal do amor suportado sempre na conjuntiva coordenativa e.
Bj.
Poema soberbo! Amei!
Beijos e um excelente dia!
O tempo que se afasta e nos faz sentir incompletos...
Lindo como sempre...
Beijos e abraços
Marta
A eterna luta entre as recordações do passado e os sonhos para o futuro.
Abraço
O sonho. A noite. As mãos. O silêncio. Tudo a transformar o poema, ansioso de uma rua larga…
Uma boa semana, minha Amiga.
Um beijo.
Gostei muito da leitura...
do avesso...
Beijinho
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