O fim das demandas,
pode ser pedra lançada,
arma em punho,
corpo arquejante,
afundado no sem nexo,
alheio à lucidez.
Há tanto mistério oculto,
tantas vozes caladas,
corpos enfraquecidos,
sonhos desfeitos,
na intimidade cruel do silêncio.
Não digas o que não sentes.
Não desperdices palavras.
Não penses por ninguém.
Não descures a delicadeza.
Nos dias que se esvaem,
nas noites que começam,
e nas dores que persistem,
quando o silêncio fecha a porta.
©Piedade Araújo Sol 2025-05-20
Imagem : Martin Marcisovsky
Viver apenas e nada mais....
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Bom dia:- Imagem e poema intensos, profundos, lindos de ver e ler.
ResponderEliminar..
“” Saudações cordiais ““
.
Sonhos desfeitos na intimidade cruel do silêncio. Como se as palavras nos faltassem quando delas precisamos. Palavras de amor. Palavras de alegria. Palavras de compaixão.
ResponderEliminarUm poema maravilhoso, minha Amiga Piedade.
Uma boa semana.
Um beijo.
Gostei deste poema, Piedade, (especial(mente)), que me leva a actos e sentimentos distintos, consoante a encenação que lhe dou.
ResponderEliminar(morte)
Tudo
acaba amanhã
ou hoje, a qualquer
um, a qualquer
instante:
"o silêncio fecha a porta"
(azedume/fim de relação)
Pergunto então,
para quê o veneno
nas comissuras das palavras
de ódio silente
Beijo.
Belíssimo, este seu poema, Piedade Sol. E, sim, é bem verdade que a dor persiste "Quando o Silêncio Fecha a Porta"
ResponderEliminarUm beijo
Bello poema. me gusto mucho. te mando un beso.
ResponderEliminarQue o amor sempre perdure e que nunca se adormeça sem se dizer as palavras certas e sentidas.
ResponderEliminarUm beijinho no seu coração, Piedade!
😽😽😽Megy Maia
"Não descures a delicadeza" estou tão de acordo com isto.
ResponderEliminarObrigado
Um abraço.
"Há tanto mistério oculto,
ResponderEliminartantas vozes caladas,
corpos enfraquecidos,
sonhos desfeitos,
na intimidade cruel do silêncio."
Maravilha de poema, eu não tenho medo do
silêncio da natureza, tenho medo do silêncio
dos humanos, esse é perigoso. Esse pode trazer
a maior das infelicidades pela omissão, pela covardia.
Te aplaudo sempre, querida amiga.
Deixo um beijinho e votos de uma boa semana.
Para que o silêncio não fecha a porta é importante não esquecer o rumor da fonte, Piedade.
ResponderEliminarUm belo poema. Goste dele, sim.
Beijo,
Boa noite Pity,
ResponderEliminarUm poema magnífico.
"Quando o silêncio fecha a porta", tantas bocas caladas, tanta violência, tanto sofrimento, tantos sonhos desfeitos, tanta amargura, num "silêncio cruel", que se eterniza.
Um poema forte, profundo, que faz doer por dentro.
Beijinhos e continuação de boa semana.
Emília
Magnífico, intenso e sofrido
ResponderEliminarpoema onde senti a vida num turbilhão de emoções que conduziram à perda da esperança , ilusões, sonhos...instalando-se o silêncio!
Parabéns!
Beijinho e óptimo dia, Pity.😘
O silêncio é complexo, mas no geral agrada-me.
ResponderEliminarDo poema, gostei muito, da foto também.
Abraço :)
Li teu poema,
ResponderEliminarprimeiro em silêncio
Voltei a le-lo
como se fosse um protesto
como se fosse um grito
arrombado essa porta
Beijo em segredo
Boa tarde Piedade,
ResponderEliminarHá silêncios que nos castram os sentidos e as emoções. Esses silêncios, nunca deviam estar calados, mas sim, fazerem barulho ensurdecedor.
Belo e sentido poema.
Deixo os votos de feliz fim de semana, com muita saúde e paz.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride.
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Um poema que ensina e todo dia é dia de aprender. O silêncio ensina. Bom fim des semana com boas inspirações. Abraço
ResponderEliminarA primeira estrofe do verso me fez pensar.
ResponderEliminarDe fato, o fim das demandas pode ser mesmo a pedra lançada, o confrontar com o que te demanda.
Olá querida Piedade!
ResponderEliminarO poema e a imagem estão espetaculares! Aprende-se muito no silêncio...
Abraços! 🤗
Há silêncios que matam a esperança...Magnífico poema, gostei imenso.
ResponderEliminarBoa semana.
Beijo.