Piedade, não sei se já tinha comentado mas lido sei que li, mais que uma vez, para tomar o peso às palavras do teu poema.
Houve uma palavra que me tocou: silêncio. Nela se encerra, nela se solta a humana alma. Nela há a vertigem do abismo, nela o consolo veludo do repouso, em colchão de nuvens. Nela o desespero do medo, nela a têmpera que endurece o aço da vontade. Há tempo de lábios cerrados, porventura num alarido burbulhante de palavras mudas, imergentes, emergentes da saturação do espaço, que se escapam na emoção virgem, como se fosse a primeira vez.
O Sol brilha lá fora, vai! Vai antes que ele se deite no azul.
Olá, Piedade, há que se entender, muitas vezes, tanto o silêncio como as palavras, temos de aprender a saber quando e como usá-los. Belíssimo poema. Parabéns! Bom final de semana. Beijo Pedro
Dos silêncios, o fio mais simples tomo nas mãos como se pudesse retê-lo ou colho a sombra mais secreta ou um relâmpago límpido em lugar das palavras incandescentes.
Beijinhos saudosos, Piedade! E uma boa semana para ti!
10 Comentários:
Não tenhas medo, não tenhas
sou eu
o verdadeiro "Pastor de Rebanhos"
Apascento
a palavra, o silêncio
e o medo
Mas não podemos deixar que as palavras fiquem esquecidas... e temos que quebrar os silêncios...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Maravilhoso, excelente!
Existem momentos que não se explicam...sentem-se.
Beijo e um excelente Dia!
Dois tipos de MEDO que nos podem perturbar!
Gostei de ler ... bj
Fantástica inspiração:))
Hoje; No meu olhar, um sentimento profundo
Bjos
Votos de uma óptima Quarta - Feira /Feriado.
Piedade,
não sei se já tinha comentado mas lido sei que li, mais que uma vez, para tomar o peso às palavras do teu poema.
Houve uma palavra que me tocou: silêncio.
Nela se encerra, nela
se solta a humana alma. Nela
há a vertigem do abismo, nela
o consolo veludo do repouso,
em colchão de nuvens.
Nela o desespero do medo, nela
a têmpera que endurece
o aço da vontade.
Há tempo de lábios cerrados,
porventura num alarido burbulhante
de palavras mudas, imergentes,
emergentes da saturação do espaço,
que se escapam na emoção virgem,
como se fosse a primeira vez.
O Sol brilha lá fora, vai!
Vai antes que ele se deite no azul.
Bj.
El silencio puede ser a veces mucho mas duro que las palabras. Yo lo estoy sufriendo como respuesta a mis palabras, silencio.
Un abrazo.
Olá, Piedade, há que se entender, muitas vezes, tanto o silêncio como as palavras, temos de aprender a saber quando e como usá-los. Belíssimo poema.
Parabéns!
Bom final de semana.
Beijo
Pedro
As palavras. O silêncio. Labirintos que atravessamos com a voz presa por um fio…
Muito belo, o poema, Piedade.
Uma boa semana.
Um beijo.
Dos silêncios,
o fio mais simples tomo nas mãos
como se pudesse retê-lo
ou colho a sombra mais secreta
ou um relâmpago límpido
em lugar das palavras
incandescentes.
Beijinhos saudosos, Piedade!
E uma boa semana para ti!
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