A Minha Poesia
A minha poesia não vive de pressas,
nem tampouco de rimas e regras,
de pressupostos ou afins.
Vive ao ritmo do coração,
nas estações que por mim passam
mansas, ou turbulentas.
Vive com a luz das estrelas,
com o esvoaçar das aves,
com seus cantos ao alvorecer.
É escrita quando a inspiração chega,
como um grito de guerreiro
ou o sussurro do meu anjo da guarda.
Pode ser glória,
ou cântico de templo,
a acompanhar o sino de finados.
Urge um silêncio cavado,
um caminho de contemplação,
uma oração em surdina.
Por isso, quando um grito se impõe,
não o silenciam;
e, quando um canto se levanta,
ergue-se comigo.
Acompanhem-me nesta jornada —
de quem ama e vive
a poesia, sem limites nem dogmas.
©Piedade Araújo Sol 2025-11-24
Imagem : Alex Stoddard
nem tampouco de rimas e regras,
de pressupostos ou afins.
nas estações que por mim passam
mansas, ou turbulentas.
com o esvoaçar das aves,
com seus cantos ao alvorecer.
como um grito de guerreiro
ou o sussurro do meu anjo da guarda.
ou cântico de templo,
a acompanhar o sino de finados.
um caminho de contemplação,
uma oração em surdina.
não o silenciam;
e, quando um canto se levanta,
ergue-se comigo.
de quem ama e vive
a poesia, sem limites nem dogmas.
Imagem : Alex Stoddard
Etiquetas: Direitos de autor, Piedade Araújo Sol, poesia


13 Comentários:
E é assim mesmo que deve ser a poesia!
Vir do coração.
Sem regras, limites nem dogmas.
Muito bom!!!
A poesia simplesmente vibra...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Nossa!!! Que poesia maravilhosa,
querida Piedade, tão verdadeira,
tão equilibrada!
Gostaria de ter escrito, mas...
infelizmente não sou poeta!
Uma feliz semana, querida,
Beijinho, e aplausos!
Lindo poema. Te mando un beso.
Bom dia Pity,
Um poema muito belo!
A poesia é assim mesmo, como o caudal de um rio, que desde a nascente à foz, nos surpreende com os seus serpenteados ao longo do trajeto.
Gostei muito. Poema muito inspirado e fluente.
Desejo-lhe um bom dia,com muita saúde e alegria.
Beijinhos,
Emília
Um convite, um poema
É isso mesmo, Piedade
"A minha poesia" vive autêntica,
sem tempo que a perturbe, livre,
ao ritmo do pulsar do coração,
escuta a natureza que a rodeia,
o vento da inspiração
Não se faça o poeta retalhado,
costurado, de roupa alheia
Cada ego tem limites finitos
no seu próprio coração,
matrómeno a pulsar à pele
que aquece e arrefece
sentimentos em verso,
na cor do tempo que corre
o espaço sem detença
E as sílabas alheias são ganho
de poema imperfeito
¤¤
Gostei desta Terça:
da evolução da "ideia", e da carpintaria utilizada. Apreciei a foto escolhida, que apresenta uma dinâmica apreciável.
Bj.
Meu Querido Sol
desde que me conheço
que acompanho tua jornada
mesmo antes de te conhecer
Beijo sobre a forma de grito
E pode lá ser de outra maneira, a ser, já não é poesia, é máquina de calcular ☺️. Abraço
Boa tarde:- Adorei o poema. Parabéns pela inspiração poética.
.
Deixo votos de Saúde, Paz e Amor.
.
Olá, amiga Piedade, como sempre acontece, neste espaço poético, encontro sempre um poema de sua lavra de grande beleza e significado, como esse que li
agora com grande satisfação.
Parabéns, poeta!
Votos de um bom final de semana.
Beijo, amiga.
Olá querida Piedade. Há poesia que se lê e há poesia que se sente. A sua é sempre da segunda. Gostei mesmo muito. Tem mesmo um talento enorme! Abraços 🤗
Tem razão, a poesia quer-se livre e sem amarras.
Bom fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Qué bonitas palabras, Piedade. Tu poesía es vida. Claro que te acompaño!
Un fuerte abrazo.
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