terça-feira, 25 de novembro de 2025

A Minha Poesia

 
A minha poesia não vive de pressas,
nem tampouco de rimas e regras,
de pressupostos ou afins.
 
Vive ao ritmo do coração,
nas estações que por mim passam
mansas, ou turbulentas.
 
Vive com a luz das estrelas,
com o esvoaçar das aves,
com seus cantos ao alvorecer.
 
É escrita quando a inspiração chega,
como um grito de guerreiro
ou o sussurro do meu anjo da guarda.
 
Pode ser glória,
ou cântico de templo,
a acompanhar o sino de finados.
 
Urge um silêncio cavado,
um caminho de contemplação,
uma oração em surdina.
 
Por isso, quando um grito se impõe,
não o silenciam;
e, quando um canto se levanta,
ergue-se comigo.
 
Acompanhem-me nesta jornada —
de quem ama e vive
a poesia, sem limites nem dogmas.
 
©Piedade Araújo Sol 2025-11-24
Imagem : Alex Stoddard

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13 Comentários:

Blogger Andre Mansim disse...

E é assim mesmo que deve ser a poesia!
Vir do coração.
Sem regras, limites nem dogmas.

Muito bom!!!

terça-feira, 25 novembro, 2025  
Blogger Marta Vinhais disse...

A poesia simplesmente vibra...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta

terça-feira, 25 novembro, 2025  
Blogger Tais Luso de Carvalho disse...

Nossa!!! Que poesia maravilhosa,
querida Piedade, tão verdadeira,
tão equilibrada!
Gostaria de ter escrito, mas...
infelizmente não sou poeta!
Uma feliz semana, querida,
Beijinho, e aplausos!

terça-feira, 25 novembro, 2025  
Blogger J.P. Alexander disse...

Lindo poema. Te mando un beso.

terça-feira, 25 novembro, 2025  
Blogger Emília Simões disse...

Bom dia Pity,
Um poema muito belo!
A poesia é assim mesmo, como o caudal de um rio, que desde a nascente à foz, nos surpreende com os seus serpenteados ao longo do trajeto.
Gostei muito. Poema muito inspirado e fluente.
Desejo-lhe um bom dia,com muita saúde e alegria.
Beijinhos,
Emília

quarta-feira, 26 novembro, 2025  
Blogger Agostinho disse...

Um convite, um poema
É isso mesmo, Piedade
"A minha poesia" vive autêntica,
sem tempo que a perturbe, livre,
ao ritmo do pulsar do coração,
escuta a natureza que a rodeia,
o vento da inspiração

Não se faça o poeta retalhado,
costurado, de roupa alheia
Cada ego tem limites finitos
no seu próprio coração,
matrómeno a pulsar à pele
que aquece e arrefece
sentimentos em verso,
na cor do tempo que corre
o espaço sem detença

E as sílabas alheias são ganho
de poema imperfeito
¤¤
Gostei desta Terça:
da evolução da "ideia", e da carpintaria utilizada. Apreciei a foto escolhida, que apresenta uma dinâmica apreciável.
Bj.

quarta-feira, 26 novembro, 2025  
Blogger Rogério G.V. Pereira disse...

Meu Querido Sol
desde que me conheço
que acompanho tua jornada
mesmo antes de te conhecer

Beijo sobre a forma de grito

quarta-feira, 26 novembro, 2025  
Blogger CCF disse...

E pode lá ser de outra maneira, a ser, já não é poesia, é máquina de calcular ☺️. Abraço

quarta-feira, 26 novembro, 2025  
Blogger " R y k @ r d o " disse...

Boa tarde:- Adorei o poema. Parabéns pela inspiração poética.
.
Deixo votos de Saúde, Paz e Amor.
.

quinta-feira, 27 novembro, 2025  
Blogger Pedro Luso de Carvalho disse...

Olá, amiga Piedade, como sempre acontece, neste espaço poético, encontro sempre um poema de sua lavra de grande beleza e significado, como esse que li
agora com grande satisfação.
Parabéns, poeta!
Votos de um bom final de semana.
Beijo, amiga.

sexta-feira, 28 novembro, 2025  
Blogger Olavo Marques disse...

Olá querida Piedade. Há poesia que se lê e há poesia que se sente. A sua é sempre da segunda. Gostei mesmo muito. Tem mesmo um talento enorme! Abraços 🤗

sexta-feira, 28 novembro, 2025  
Blogger Juvenal Nunes disse...

Tem razão, a poesia quer-se livre e sem amarras.
Bom fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes

sábado, 29 novembro, 2025  
Blogger Jordi López Pérez disse...

Qué bonitas palabras, Piedade. Tu poesía es vida. Claro que te acompaño!
Un fuerte abrazo.

domingo, 30 novembro, 2025  

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