sem rumo nem certezas
vamos ao sabor do vento,
sem rota nem horizontes,
navegamos sem bússola,
e apenas a incerteza nos segue,
e o mar em desatino,
e o céu em contra luz,
e o clima sem destino,
e nós, ambicionando,
abraçar o horizonte,
em sua senda de auxílio,
para que não sejamos náufragos,
neste mundo em desnorte…
© Piedade Araújo Sol 2024-11-18
Imagem : Christina Ramos
Etiquetas: Direitos de autor, Piedade Araújo Sol, poesia
21 Comentários:
Porque o Mundo está sem norte... temos que encontrar nós o Norte para que tudo volte a fazer sentido.
Beijos e abraços
Marta
Perfeito!!
Como canta Caetano, "caminhando contra o vento..."
Às vezes precisamos nos livrar dessa ilusão de que controlamos o rumo de nossas vidas.
abraços.
Boa tarde Piry,
Magnifico poema que nos fala deste mundo, virado do avesso, o qual se torna cada vez mais de dificil travessia.
Tenhamos esperança num mundo melhor e mais harmonioso.
Beijinhos e continuação de uma boa semana.
Beijinhos, minha amiga.
Emília
Belo e actual poema!
Infelizmente, vivemos num mundo "sem rei nem ".
Um mundo comandado pela incerteza do amanhã.
Esperemos que soprem ventos de mudança!
Beijinho, Pity.😘
Olá Piedade,
Poema muito interessante, onde fala de uma realidade que vivemos a cada dia que passa. Uma constante incerteza no amanhã.
Gostei bastante.
Beijinhos, e continuação de boa semana.
Mário Margaride
Poema deslumbrante que muito gostei de ler.
Cumprimentos poéticos
Boa noite de Paz, querida amiga Pity!
Seus poemas são luminosos, mesmo sem rumo nem certezas.
Vamos náufragos, cambaleando, navegando sem parar... A vida nos espera.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos
Melancólico poema. Te mando un beso.
Já estamos a navegar com o temor do naufrágio.
Um abraço.
A gente vai contra a corrente, mas prossegue nesta caminhada ao horizonte de nossos sonhos.
Belo poema da lucidez amiga.
Bjs
Belíssimo poema, Piedade...
Na verdade, todos somos inevitavelmente náufragos ... O sonho está em retardar o mais possível o naufrágio. E, porque não? , em querermos abraçar o horizonte enquanto vamos podendo querer.
Um beijo!
Sol,a vida é feita de incertezas. Cada um escolhe uma senda para experienciar. Ter oportunidades e trocar a rota quando desejar.
Bjus
Olá, querida Piedade, não sei se estou muito certa, vejo um mundo andando contra o vento, nada muito favorável, sempre um "senão" que poderia ser contornado, e não é.
Talvez essas guerras, tão sórdidas e desumanas fazem eu desacreditar...E tudo pela televisão, difícil de aguentar.
Belo poema, amiga!
Um beijinho e um bom fim de semana.
Olá Piedade
Passando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Por mais voltas que dê,
quem não sabe é como quem não vê,
que cor de vento vem de Leste?
Sinto é o colarinho do horizonte
a fechar um ciclo, como garrote
que asfixia antes da morte?
A esperança não morre, Piedade,
Valha esse bálsamo prometido
da maresia que do Poema vem
na contemplação do Astro
Gostei.
Beijo.
Um poema com muita verdade.
Isabel Sá
Brilhos da Moda
O mundo está um lugar triste e temo, já não por mim, mas pelos meus filhos e netinhos.
Mas é um mundo com muitas realidades dentro.
Uns que vivem na miséria ou só sobrevivem e outros para quem a vida que lhes importa é só a sua... Sede de poder e dinheiro...
Tudo em vão!
Estamos aqui uns "minutos"
Eu vivo assim, num tempo de dor, "sem rota nem horizontes"
Mena
Eu vivo assim, num tempo de dor, "sem rota nem horizontes".
Mena
Vamos com o vento até onde o pensamento o permitir para fugirmos do desnorte do mundo.
Um poema muito oportuno e belíssimo, minha Amiga Piedade.
Uma boa semana.
Um beijo.
E assim vai a nossa vida... sem que possamos fazer algo que possa influenciar rapidamente os atentados ambientais e outros que se cometem diariamente.
Excelente poema, gostei de ler.
Boa semana amiga Piedade.
Um abraço.
Não está nada fácil navegar neste mar tão conturbado .
Mas não podemos perder o rumo.
Navegar é preciso, contra ventos e marés
Gostei muito do poema.
Abraço e brisas doces ****
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