terça-feira, 28 de julho de 2020

Sem Fronteiras

Sem fronteiras
desenho letras - no âmago
dum país.

Fico a cismar
nas palavras desarrumadas
no interior de um livro
feito de letras cintilantes
com fragrância de sargaço
e fios de água.
.
Por labirintos – em fogo
avanço
com o sol a entornar-se
no asfalto – quente.
.
No interior dum livro
existe um país

. feito de poetas – dizem.
.
©Piedade Araújo Sol 2010-07-27

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18 Comentários:

Blogger brancas nuvens negras disse...

Gostei tanto deste poema.
Desejo-lhe uma Noite descansada.

terça-feira, 28 julho, 2020  
Blogger Rogério G.V. Pereira disse...

Gosto de livros
com países dentro

terça-feira, 28 julho, 2020  
Blogger Maria João Brito de Sousa disse...

E eu também penso que sim, que temos muitos e muito bons poetas, Piedade!

Abraço :)

terça-feira, 28 julho, 2020  
Blogger " R y k @ r d o " disse...

Poeticamente muito sedutor de ler
.
Um dia feliz
Abraço

terça-feira, 28 julho, 2020  
Blogger AC disse...

Um país com tudo para ser feliz, se conseguisse libertar-se dum polvo jurássico que tudo consome, que vai deixando escola. Não admira, pois, que "o querer respirar" se faça através da poesia.

Um beijinho, Piedade :)

terça-feira, 28 julho, 2020  
Blogger Cidália Ferreira disse...

Parabéns. Poema sublime, Adorei demais!! :))
--
Beijos Boa tarde!

terça-feira, 28 julho, 2020  
Blogger " R y k @ r d o " disse...

Um livro encerra uma história, um País, um mundo...sempre igual... sempre diferente
.
Um dia feliz
Abraço

terça-feira, 28 julho, 2020  
Blogger Roselia Bezerra disse...

Boa tarde de serenidade, querida amiga Piedade!
Um livro não tem fronteiras e abre horizontes largos ao mundo e ao nosso universo.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem assim

terça-feira, 28 julho, 2020  
Blogger Marta Vinhais disse...

E viajamos tanto....apesar dos labirintos...
Belo
Beijos e abraços
Marta

quarta-feira, 29 julho, 2020  
Blogger Elvira Carvalho disse...

Um país com tudo para ser feliz, não tivesse a corrupção alastrado como erva daninha.
Abraço e saúde

quarta-feira, 29 julho, 2020  
Blogger José Carlos Sant Anna disse...

Um país sem fronteiras entre os homens e as artes é o que almejamos, além das palavras. É preciso dar as mãos para alcançarmos este sonho.
Beijinhos

quinta-feira, 30 julho, 2020  
Blogger Agostinho disse...

No interior cabe o mais sagrado
as palavras ainda sem som
sem linha ou espaço,
sem língua e sem mão
só sopro lento vento sempre pronto
a encher vogais consoante os dias

Tu sabes isso. Sabes disso:
Ie buscá-las dentro e pô-las
à janela

Beijo, PAS.

quinta-feira, 30 julho, 2020  
Blogger Ailime disse...

Boa tarde Piedade,
Um poema muito belo.
Dentro dum livro existe um país que tem levado o nome de Portugal bem longe, que é o nosso orgulho.
Beijinhos,
Ailime

quinta-feira, 30 julho, 2020  
Blogger silvioafonso disse...

Livros, não vivo sem eles, pois
me levam a lugares inesquecíveis.

sexta-feira, 31 julho, 2020  
Blogger vieira calado disse...

Olá!

... e não são poetas a alma dum povo?

ou, pelo menos,

aqueles que melhor a interpretam!...

Desejo-lhe um óptimo fim de semana!

sábado, 01 agosto, 2020  
Blogger Jaime Portela disse...

Um país feito de povo. E como grande poeta é o povo...
Excelente poema, gostei imenso.
Bom fim de semana, querida amiga Piedade.
Beijo.

sábado, 01 agosto, 2020  
Blogger almaro disse...

Pintei uma biblioteca.
Apeteceu-me, num impulso de cor.
Uma biblioteca de castanhos cruzados de sombras, riscadas de caminhos.
Linhas ininterruptas de sentidos.
Pintei-os!
Todos!
Os meus, Livros. ( nem todos se olham de castanho, mas no meu quadro sim, repetidamente castanhos, de todos os castanhos que o saber me sintetizou em cores e em Ver…)
Terminado o quadro, e os castanhos, tinha uma biblioteca, a minha…aquela, não outra.
Depois, ah depois, agarrei no pincel e mergulhei-o no amarelo, (amarelo, sem adjectivos nem matizes, amarelo-ovo, que é o amarelo que me referencia o olhar, coisa tola porque há tantos ovos como amarelos…) e deixei que escorregasse, gota, em sorriso, a abraçar todos os meus castanhos. Tinha todas as palavras com que gostava de sonhar um livro, aquela lágrima-gota, que me fugiu colorida…

quinta-feira, 06 agosto, 2020  
Blogger MARILENE disse...

Que lindo, Piedade! Palavras não enfrentam fronteiras e mesmo lançadas sem destino são capazes de se unir na escrita do poeta. Bjs.

segunda-feira, 10 agosto, 2020  

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