Frio nasceu Fevereiro
Igor Morski
Frio
nasceu Fevereiro
Parece incapaz
De uma quentura que seja
A tudo alheio cresceu
Nas suas águas amargas
Parece incapaz
De uma quentura que seja
A tudo alheio cresceu
Nas suas águas amargas
Um
barco de papel
Flutua longínquo
Embuçado refúgio
A deslizar de frio varado
A navegar com calor
Flutua longínquo
Embuçado refúgio
A deslizar de frio varado
A navegar com calor
Frio
nasceu Fevereiro
Mas cresce o fogo de te querer
No meu veleiro embarcado
Mas cresce o fogo de te querer
No meu veleiro embarcado
©
Piedade Araújo Sol 2009-02-10
9 Comentários:
A todo o vapor
o barco da poesia
Bj.
LINDO...Frio, mas frio :))
Do nosso amigo Gil António:- Nuvens que me lembram os beijos teus.
Bjos
Votos de uma óptima Terça-Feira .
Pouco importa o frio... quando a paixão cresce....
Lindo..
Beijos e abraços
Marta
Poema soberbo!
Beijo e uma boa noite!
Desminto
o frio é só sentido
por quem
pouca roupa tem
Desminto
Não há tranquilo lago
que tenha sabor amargo
Desminto
Não há barco de papel
que não se afunde
Hoje, poeta
há que não confundir amor com paixão
e só nesta no querer há fogo
O amor, é terno
morno
A sua poesia sempre aquece corações,
facto importante em Fevereiros frios...
Beijinhos, querida Amiga.
~~~~~
Como se eu pudesse vê-la no veleiro embarcado no primeiro vento gélido de Fevereiro sem fechar os olhos para esse alerta a desmoronar o meu silêncio na eternidade deste instante para que o amor ferido não se acabe.
Beijinhos,
Um barco de papel. Um veleiro. Um coração de fogo… Quem tem frio?
Uma boa semana.
Um beijo.
Boa noite, Piedade, estou retornando ao teu blog, depois das ausências, e tive a sorte de encontrar esse teu 'Frio nasceu Fevereiro', um belo poema.
Uma excelente semana, amiga, com muita paz.
Beijo
Pedro
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial