terça-feira, 7 de agosto de 2018

Fuga da insónia

Pavel Mitkov
É tempo de aniquilar este gesto inócuo,
esta cisma de olhar
os barcos quietos.

É tempo de navegar,
ainda que o meu corpo
jamais saia deste cais.

É tempo de tomar um rumo,
e encetar a fuga
do reino das insónias.

©Piedade Araújo Sol 2008-09-09

10 Comentários:

Blogger Agostinho disse...

"Olhar os barcos quietos" é, naturalmente, o desafio que faz o poema inteiro.

Muito bom, Piedade.

terça-feira, 07 agosto, 2018  
Blogger Os olhares da Gracinha! disse...

A pintura é linda e o poema maravilhoso!!!bj

terça-feira, 07 agosto, 2018  
Blogger Marta Vinhais disse...

É tempo de suspirar e avançar...
Por muito que custe....é tempo de ter novas memórias e apreciar as antigas...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta

terça-feira, 07 agosto, 2018  
Blogger Cidália Ferreira disse...

Excelente poema!!

Beijo e um excelente dia!

terça-feira, 07 agosto, 2018  
Blogger Agostinho disse...

Esqueci-me de finalizar a ideia que se me desenhou na leitura do poema: a utopia da insónia, da poesia em si).

terça-feira, 07 agosto, 2018  
Blogger Rogério G.V. Pereira disse...

Boa decisão poeta

Falta que te saia o corpo

os cais apenas servem
para reaprovisionar a vontade

feita a escala, parte

quarta-feira, 08 agosto, 2018  
Blogger Toninho disse...

Barco é para navegar rompendo a inercia, barco é só um nome de vida que desliza.
Lindo Piedade.
Beijo amiga.

quarta-feira, 08 agosto, 2018  
Blogger Franziska disse...

Siempre el amr tras de tus pensamientos y de tus versos es el marco. Genial.

Un abrazo.

quinta-feira, 09 agosto, 2018  
Blogger O Árabe disse...

... e quão difícil, Piedade, é fugir desse reino, às vezes! Belo post, bom fim de semana.

sexta-feira, 10 agosto, 2018  
Blogger Graça Pires disse...

Os barcos quietos, mas prontos a navegar o pensamento… Belíssimo poema.
Uma boa semana.
Um beijo

segunda-feira, 13 agosto, 2018  

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