Istvan Sandorfi
Tenho o reverso da moeda
Aperto em meus dedos
O resto da esperança
De um circulo que
Não acaba hoje
Nem amanha...
Mas...
Se afinal tudo tem um fim
As garras do tempo
Serão momentos
Em constante rodopio
E encolho-me
No meu casulo...
Cara ou coroa!
©Piedade Araújo Sol 2006-10-12 (reeditado)
17 Comentários:
Lendo aqui poesia fantástica, como sempre
.
Soneto: * Amor ... ou castigo do coração? *
.
Desejando um dia muito feliz
.
Adorei de verdade!!
Beijo e um excelente dia.
Quina
Que é um estado
entre um e outro lado
e também te digo
que é de equilíbrio
É apenas um outro recomeço...
É pintar o céu com um azul mais carregado...
Como sempre, um poema suave, tranquilo...
Gostei muito...
Beijos e abraços
Marta
Duas possibilidades por isso não há necessidade do casulo =)
Gostei!!!bj
A Aldeia do Xisto de Gondramaz
distingue-se pela tonalidade específica
do xisto que nos envolve da cabeça aos pés:
https://crocheteandomomentos.blogspot.pt/2018/01/olhares-de-gondramaz.html
Gosta de goiabada e queijo!? … há uma sugestão aqui:
https://ospetiscosdagracinha.blogspot.pt/2018/01/sabores-queijo-e-goiaba.html
Para os poetas e poetisas … um poema que se gosta de ler:
https://mgpl1957.blogspot.pt/2018/01/da-minha-aldeia-alberto-caeiro.html
E uma sugestão para costurar e bordar … aqui:
https://asarteiricesdagracinha.blogspot.pt/2018/01/costurando-emocoes.html
Pois é, há fins contra os quais nada podemos. Enquanto isso, vamos girando cara e coroa.
Boa semana!
Beijinhos.
No teu casulo, belo sossego,
teus murmúrios flutuam enchendo
o mundo com uma voluptuosa música
da tua casa silenciosa!
Não ouso interrompê-la em teu canto!
Beijinhos, Piedade!
Olá, Piedade!
Gostei muito deste teu poema, "Cara ou Coroa", sensível e belo poema. Parabéns.
Ótima continuação da semana.
Beijo.
Pedro
Gostei de ler.
Um abraço
Tal como o paradoxo existencial, a cara e a coroa fazem parte duma mesma moeda, que no caso pode e deve ser a vida, segundo a poética perspectiva em que estimada Piedade aqui inspiradamente nos-la apresenta.
Obrigado
Excelente resto de semana
Parabéns pelo encantador poema.
Hoje:- Degustação em universo sagaz
-
Bjos
Votos de uma feliz Quarta-Feira
houvesse um tempo em que o tempo seria um fim, ele seria a mais perfeita linha, num círculo, sem princípio nem fim.
e o casulo cresce, rola e estremece, com as correntes ventosas, de quem os tece.
(é o que dá, por ler este belo poema: filosofia de pacotilha)
gostei muito, minha Amiga Pi.
um bj.
Sim, é verdade, tudo é fugaz e finito
e precisamos de uma boa dose de sorte,
pelo que, devemos viver intensamente.
Sempre construindo beleza, poetisa...
~~~ Beijinhos ~~~
Tal como a moeda, a vida também tem os seus versos e reversos...
Parabéns pela excelência do poema, para ler, reler e reflectir.
Bom fim de semana, amiga Piedade.
Beijo.
A garras do tempo. Do tempo que foge. Do tempo tão breve. Do tempo que nos obriga a escolher.
Gostei muito do poema.
Uma boa semana.
Um beijo.
As garras do tempo, são mesmo momentos em perfeito rodopio... às vezes, bem precisamos do nosso casulo... esperando nele, pela altura própria... para arriscar... e voar...
Só cada um, saberá qual o seu melhor tempo, para tal...
O tempo é impiedoso... mas quando o trazemos bem resolvido, dentro de nós... passa a ser relativo...
Mais um fantástico trabalho, que adorei descobrir por aqui... dos reeditados... grata por isso, Piedade!
Beijinho! Feliz semana!
Ana
Saudades!
de ver e ouvir,
dizer, escrever nesta praia, eu
grão de areia, em milhões.
Nas águas em torvelinho.
"Mas"...
Leme que força a rotação,
esperança vocabular, intenção
sempre à mão, apertado ou não,
depende do querer voltar.
A adversativa inescapável
como estímulo para o passo
ver o que faço ao virar a face
da mesma realidade
iluminada ou obscuridade.
Cara ou coroa?
Bj, amiga Piedade.
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