Boa tarde, Piedade. Refinada e significativa. Não havendo leituras definitivas e intemporais na poesia o som que se apanha depende da modulação das metáforas e símbolos. Tu coloca-los estrategicamente. Mas, sempre se podem adivinhar prévios movimentos estivais, a inclusão-exclusão de sentimentos, a regressão-expansão de almas, de fragmentos de vida. Os dias imperfeitos acumulam-se em castelos de desilusão e pó, de esquecimento. Os nadas ficam lacrados no baú das coisas inconfessáveis e a demência cresce. Não há copo de água que aclare a voz que não existe! E se duma margem se grita a torrente de silêncio silencia, e anula, a mão que se dá. Da outra que não ouve, nem dá, não se espere gratidão.
Não sei bem porquê ou talvez até sim... identifico-me com este poema... sem confissão de ingratidão da minha parte, por vezes guardo "silêncios carregados de ruínas", mesmo quando me sinto grato... pronto afinal sempre confessei alguma coisa, quiçá "num grito inaudível", por via de "da ingratidão"... Belíssimo Beijo :)
Uma contusão de alma muito dolorosa, inesquecível e difícil de perdoar... Sentimentos muito bem explícitados neste poema, expressivo do singular talento da autora. Beijos. ~~~
Querida Piedade, difícil externar esse sentimento, confesso que lido mal com ele, alguns sentimentos ruins, dominamos, outros não. Teu poema, deixa transparecer nas entrelinhas esse sentimento, porém, como tudo que você escreve vem carregado de emoções. Beijo, querida. Até mais.
12 Comentários:
É que a ingratidão é um sentimento mui ruim!!!
Bj e gosto
Boa tarde, Piedade. Refinada e significativa.
Não havendo leituras definitivas e intemporais na poesia o som que se apanha depende da modulação das metáforas e símbolos. Tu coloca-los estrategicamente. Mas, sempre se podem adivinhar prévios movimentos estivais, a inclusão-exclusão de sentimentos, a regressão-expansão de almas, de fragmentos de vida.
Os dias imperfeitos acumulam-se em castelos de desilusão e pó, de esquecimento. Os nadas ficam lacrados no baú das coisas inconfessáveis e a demência cresce. Não há copo de água que aclare a voz que não existe! E se duma margem se grita a torrente de silêncio silencia, e anula, a mão que se dá. Da outra que não ouve, nem dá, não se espere gratidão.
Beijo.
Mas ouve-se o grito que a garganta sufocou porque os vazios deixam passar os silêncios gritados...
Maravilhoso, Piedade!
Uma boa semana.
Um beijo.
Lindo! profundo. Adorei,
Beijinhos
Esses pequenos nadas... magoam tanto....
Mas temos que gritar para que o amargo não fique na boca....
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Não sei bem porquê ou talvez até sim... identifico-me com este poema... sem confissão de ingratidão da minha parte, por vezes guardo "silêncios carregados de ruínas", mesmo quando me sinto grato... pronto afinal sempre confessei alguma coisa, quiçá "num grito inaudível", por via de "da ingratidão"...
Belíssimo
Beijo :)
Uma contusão de alma muito dolorosa, inesquecível
e difícil de perdoar...
Sentimentos muito bem explícitados neste poema,
expressivo do singular talento da autora.
Beijos.
~~~
Querida Piedade, difícil externar esse sentimento, confesso que lido mal com ele, alguns sentimentos ruins, dominamos, outros não. Teu poema, deixa transparecer nas entrelinhas esse sentimento, porém, como tudo que você escreve vem carregado de emoções.
Beijo, querida.
Até mais.
Que el grito sea un silencio es una imagen llena de una fuerza impresionante. Hermoso poema. Saludos muy afectuosos y cordiales. Franziska
um sentir, nada fácil de suportar... mas aqui, brilhantemente, transposto em palavras... gostei imenso do poema!
Beijinhos, Piedade! Bom domingo!
Ana
Belo poema, Piedade... é bem isso, que a ingratidão provoca em nós! Boa semana, amiga.
Lindo!Amei
Beijo e uma excelente semana.
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