As mãos
anna o.photography
Tantas vezes demos as mãos.
Entrelaçadas,
pele com pele,
e vezes outras, tantas,ficaram
desamparadas, ao longo do corpo
onde pesavam os anéis inexistentes.
Entrelaçadas,
pele com pele,
e vezes outras, tantas,ficaram
desamparadas, ao longo do corpo
onde pesavam os anéis inexistentes.
Aprisionamos o que tínhamos,
em marés de devaneios,
levados no tempo e no vento,
tantas vezes, confundimos as mãos,
as cidades,
o horizonte e o poente.
em marés de devaneios,
levados no tempo e no vento,
tantas vezes, confundimos as mãos,
as cidades,
o horizonte e o poente.
Hoje!
Ao ver o dia despedir-se de mim,
cheio de segredos, e antecedendo os mistérios,
da noite e do novo amanhecer,
sei que algum poeta subiu à escarpa mais alta,
e com as mãos em concha disse o meu nome.
Ao ver o dia despedir-se de mim,
cheio de segredos, e antecedendo os mistérios,
da noite e do novo amanhecer,
sei que algum poeta subiu à escarpa mais alta,
e com as mãos em concha disse o meu nome.
Eu sei! O eco ressoou e chegou até mim
©Piedade Araújo Sol 2016-11-14
22 Comentários:
Olá Piedade...Poema lindo demais!
Beijos
Benditas as tuas mãos,Piedade, que deram voz à tua alma e escreveram este belíssimo poema! Boa semana, amiga.
Um poema muito belo.
Um abraço
E escreveu-se na alma... Colorindo o horizonte...
Sem mistérios, sem segredos...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Ontem a Lua cheia de Sol
debruçou-se no meu peito
doído. Sonhei.
Ao acordar abri a janela,
procurei-a no azul, hoje:
era Sol que se via:
raios-versos, por ser dia,
dum poema brilhante.
Bj.
Belíssimo poema...evocação da ternura em estado puro.
bjs
O poético pressentimento, que encadeia e acalenta boas memórias e bons momentos. Muito bom!
Beijinho
:)
Gostei muito deste teu poema, Piedade. Parabéns.
Abraços.
Pedro.
Na noite moram as criaturas silenciosas que escondem todos os mistérios e eu posso ver as mãos em concha derramando poesia sobre o poente.
Beleza de inspiração entre o poente e o amanhecer.
Abraços amiga.
Bjs.
Um poema muito bonito!
As mãos trouxeram a poesia até mim...bj
Sussurros de mãos nos ouvidos
Certamente que sim, Piedade! As tuas mãos têm o dom de escrever palavras que nos fazem sorrir por dentro!
Um beijinho*
Há mãos que falam...
Excelente poema, gostei imenso.
Bom fim de semana, querida amiga Piedade.
Beijo.
Precioso poema con una poética imagen.
Besos
Um poeta, no alto da escarpa, a gritar...
O cúmulo da cumplicidade, Piedade.
Belo!
Um beijinho :)
~~~
Que belo poema, Piedade Sol!
Recordação de sentires poéticos profundos...
Sei que as almas delicadas não te olvidam.
~~~~~ Terno abraço ~~~~~
As mãos sempre desbravando os caminhos traçados com alma...
Lindíssimo poema, Piedade!
Beijinhos! Feliz semana!
Ana
Dar as mãos. Entrelaçar os dedos. Demoradamente. Até que o nome ressoe através de um grito...
Maravilhoso, o poema, Piedade!
Uma boa semana.
Beijos.
Como já tinha comentado, deixo um abraço e votos de uma excelente semana
Se ele gritou, com certeza estava pedindo Piedade.
E, por certo, a ânsia, na luz nostálgica do poente, de alcançar a escarpa para aplacar a tua fome, ouvindo mais perto o teu nome.
Beijo,
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial