Interregno
Os gestos morrem na ponta dos dedos
em labirintos de fantasia
impregnada na pele e no desvario
dos olhares sem termo
num horizonte mesclado de cores
rubras e incandescentes
e a respirar sonhos nos silêncios de nós
sei que eu também entro na tua fantasia
e somos o interregno
dos barcos que descansam
cansados de mar e terra.
© Piedade Araújo Sol 2016-09-20
20 Comentários:
"...barcos que descansam cansados de mar e de terra"
LINDO!!
É tão bom sonhar em silêncio sobretudo se for sob o silêncio de um por do sol assim bem sussurrado pelo Mar ... eu não me canso do Mar, canso-me da terra...
Obrigada.
Beijo n´oteudoceolhar *
(adorei a Foto)
Eu não concordo com o que escreveste,nós nunca devemos estar cansados da vida,devemos,sim,aproveitar a vida ao máximo,devemos ser felizes ao máximo,desde que tenhamos saúde,iremos conseguir ser felizes,portanto,o conselho que te dou é aproveitares bem a tua vida porque ela é curta por demais e todos nós temos morte certa!!
Sandra
não sei onde interpretou que "o estar cansada da vida" neste poema, pois nem é isso a mensagem que o mesmo detém, mas, cada qual interpreta da maneira que assim quiser.
talvez não soube ler com atenção, acontece.
:)
Uma maravilha de interregno.
De um fôlego uma linda fuga cantada ao vento na escarpa dos poetas. Lá em baixo o mar continua numa cadência ritmada a metrómeno e é um desafio constante. A inevitabilidade de mar e os salpicos que sabem a sal acordam-nos sempre para voltar à margem.
Bj.
Poema maravilhoso. Fantástico!
Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Pois,querida Piedade,cada um interpreta os poemas da maneira como quiser,todos nós somos seres humanos livres!! Obrigada pela tua visita no meu blogue,concordo com o teu comentário lá deixado,a serenidade é mesmo um estado de alma,obrigada pelos votos de boa semana!!
Barcos que descansam ... fotógrafos que encantam ... sol que irradia beleza e olhar que fascina no "embalo" da poesia!
Bj
Todos precisamos de um momento para ficarmos em silêncio... Fantasiar nas cores do horizonte e senti-las na pele...
Cometer todos os desvarios e depois... avançar...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Querida Piedade,
Começo com a foto, que é arte,
movimento (liberdade) e
poesia (vida), parabéns!
O poema é belíssimo, uma saudação
ao amor, ao sentir que desenha
o seu caminho próprio por
dentro (silêncio) e se expressa
em poema que canta a vida!...
Apreciei (uma composição de arte
do poema e da foto na
expressão de beleza rara...) muito!!
beijinho.
Labirintos de fantasia. Tão perto do mar que dá para sentir o hálito dos barcos e o desvario doo olhar preso à sedução...
Uma beleza de fotografia!
Um beijo, Piedade.
Um poema tão lindo. A imagem é deslumbrante. Gostei demais Piedade.
Um beijo e boa semana!
Blog da Smareis
os barcos a ganhar balanço - para novas e fantásticas viagens.
assim se deseja.
beijo
Um belíssimo interregno Piedade.E a imagem transporta-nos nas asas do sonho. Muito bom.
Um abraço
Ainda que os gerstos morram na ponta dos dedos por causa da fantasia, é a fantasia que nos move, ela é muito mais real do que o concreto que se nos apresenta. Descansar à beira do porto também faz parte, depois a gente segue. Parabénss.
Quando duas fantasias se juntam...
Excelente poema, minha amiga.
A foto é de profissional, parabéns.
Piedade, bom resto de domingo e boa semana.
Beijo.
Que nunca lhe doam os braços nem os remos
Bjs
São pura poesia... a foto e o poema...
Há interregnos assim - indispensáveis à revitalização
necessária a novos desvarios.
Um poema de um delicado e belíssimo lirismo sensual,
que muito me agradou.
Parabéns, Piedade.
~~~~~~~~~~~~
A foto é fantástica...e o interregno é belíssimo .
Abraço *
Piedade,
Gostei, muito em particular, deste poema.
O meu aplauso.
Um beijinho :)
Às vezes os interregnos que fazemos... cansados de mar e de terra... são os únicos que nos devolvem o nosso céu... interior...
Há interregnos absolutamente vitais e necessários... mas este interregno... parece-me... uma belíssima entrega de amor entre dois seres... que os labirintos da vida... permitiu que se encontrassem...
Pelo menos foi assim que interpretei!
Maravilhoso o poema... deslumbrante a imagem!...
Beijinhos
Ana
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