terça-feira, 9 de agosto de 2016

Ruas

Paolo Barzman

Se eu pudesse, voltava a calcorrear
As ruas
Da minha infância
Passeava-me
E sei que os meus olhos
Atentos e saudosos
Haviam de ver outras ruas
Nas mesmas ruas
©Piedade Araújo Sol  2016-08-09

19 Comentários:

Blogger Agostinho disse...

Em vão por tua culpa Sol!

Como fazer o regresso ao passado
se os olhos foram tocados
E os riscos no cristal as cataratas a corrupção da carne?
Nem a cor que foi o era:
o vermelho da paixão
será o verde da desilusão?

Tudo animado a 300 000 km por segundo?!
ilusão velocidade realidade virtual
Até eu não sou o que era
E o que sou?

Chegará aí este beijo que te dou?


terça-feira, 09 agosto, 2016  
Blogger Os olhares da Gracinha! disse...

Também gostaria!
Uma bela noite de verão...esse olhar!
Bj

terça-feira, 09 agosto, 2016  
Blogger Luis Eme disse...

Sim...

e outras gentes...

abraço Piedade

terça-feira, 09 agosto, 2016  
Blogger Armando Sena disse...

Sempre veríamos a infância com outros olhos.
Ainda bem.
bj

terça-feira, 09 agosto, 2016  
Blogger Marta Vinhais disse...

Sim... talvez voltasse a rir... a reencontrar memórias e a escrever novas...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta

terça-feira, 09 agosto, 2016  
Blogger Cidália Ferreira disse...

Lindo... Profundo.

Beijo de boa noite

Coisas de Uma Vida 172

terça-feira, 09 agosto, 2016  
Blogger A Casa Madeira disse...

A gente sempre acaba por ver coisas novas...
Belo.
janicce.

terça-feira, 09 agosto, 2016  
Blogger Majo Dutra disse...

~~~
Incapaz de saltitar como menina,
ainda os calcorreio em memórias brilhantes,
Tão distantes estão! Longínquos!
Recordei-os agora...
O poder do seu saudoso e lindo poema!
Beijinho.
~~~~~~~~

terça-feira, 09 agosto, 2016  
Blogger Elvira Carvalho disse...

Quantas vezes eu vou até à minha infância. Quantas vezes em sonhos me passeio por ela.
Um abraço

quarta-feira, 10 agosto, 2016  
Blogger VENTANA DE FOTO disse...

Las luces de la ciudad invitan a perderse por sus calle y caminar sin descanso confundida entre la multitud de gentes. Feliz verano!

quinta-feira, 11 agosto, 2016  
Blogger Manuel Veiga disse...

mergulhamos sempre noutras água - nos rios da infância.

belo poema

beijo

quinta-feira, 11 agosto, 2016  
Blogger Maria Rodrigues disse...

A experiência nos faria ver a vida de outra maneira.
Magnifico poema
Beijinhos
Maria

quinta-feira, 11 agosto, 2016  
Blogger Lídia Borges disse...


O tempo sempre nos transforma o olhar. Não sei se acrescente se tira.

Um beijo

Lídia

quinta-feira, 11 agosto, 2016  
Blogger Sinval Santos da Silveira disse...

Oi, Piedade Araújo Sol !
Os poetas podem realizar qualquer façanha.
Até voltar aos tempos de criança...
Volta lá, e modifica a tua rua. tens este direito.
És poeta. Sonha !
Um carinhoso abraço, aqui do Brasil.
Sinval.

quinta-feira, 11 agosto, 2016  
Blogger Pedro Luso de Carvalho disse...

Olá Piedade.
Este poema é uma prova do seu talento de poeta. Parabéns.
Ótimo final de semana.
Abraço.
Pedro.

sábado, 13 agosto, 2016  
Blogger Suzete Brainer disse...

Belas ruas da sua infância
vestidas da sua bela poesia,
conduzidas pela rota do seu
sentir ao toque da memória (viagem
genuína...).

Um feliz final de semana, Piedade!
beijinho.

sábado, 13 agosto, 2016  
Blogger Graça Pires disse...

Regressar à infância. Aos lugares onde a relação com a felicidade era tão íntima como todo o fascínio do olhar...
Que beleza, Piedade!
Um beijo.

segunda-feira, 15 agosto, 2016  
Blogger Smareis disse...

Sim, e tantas outras coisas...Isso é maravilhoso.
Abraços!

segunda-feira, 15 agosto, 2016  
Blogger AC disse...

As ruas da nossa infãncia, talhadas de puro olhar, eram todas mais claras, amantes do sonho...

Um beijinho, Piedade :)

domingo, 04 setembro, 2016  

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