terça-feira, 28 de junho de 2016

deste lado...

Saul Landell
deste lado…hoje… sou a ave alienada
qual pássaro com o olhar tresmalhado,
sobre a terra e nesse horizonte, que percorrerei
com o meu voo tardio,
e lasso.

o tempo é assim,
uma espécie de legado que não sabemos,
nem queremos saber a finitude,
dos voos improváveis e quiçá,
irrealizáveis.

é tanta a poeira e a asa está ferida,
não sei se resiste a mais um voo,
talvez  a ventania ajude,
e me conduza nesse céu e nesse voo,
que ainda quero esvoaçar.

©Piedade Araújo Sol  2016-06-28

28 Comentários:

Blogger Luis Eme disse...

Talvez...

abraço Piedade

terça-feira, 28 junho, 2016  
Blogger Cidália Ferreira disse...

Poema Sublime! Gostei muito.

Beijos
Dia Feliz

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

terça-feira, 28 junho, 2016  
Blogger Agostinho disse...

A poeta voa na dúvida? Mas.
Mas, quem se sujeita a asas, tem
o destino de sonhar
mesmo quando do
alienado vazio sobrevém
o eclipse de Sol,
mesmo que no cansaço lasso
os dias são lavados a sal
A poeta voa sem dúvida!


Bj.

terça-feira, 28 junho, 2016  
Blogger O Árabe disse...

Belo, Piedade! Para aqueles que voam nas asas da poesia, sempre haverá forças para um novo esvoaçar. Boa semana, amiga!

terça-feira, 28 junho, 2016  
Blogger manuela baptista disse...

o tempo é assim,
dolorido


que a asa sare, desse seu lado


um abraço, Piedade

terça-feira, 28 junho, 2016  
Blogger Marta Vinhais disse...

Não se sabe o que diz o tempo...
Mas se ainda conseguimos voar... não precisamos de saber mais nada....
Lindo...
Beijos e abraços
Marta

terça-feira, 28 junho, 2016  
Blogger Mar Arável disse...

Mesmo que os pássaros desaprendam
que voem as palavras

terça-feira, 28 junho, 2016  
Blogger Maria Rodrigues disse...

Sinto-me assim, com as asas feridas ...
que o vento nos ajude a ir mais além.
Adorei o seu poema, magnifico!!!
Beijinhos
Maria

terça-feira, 28 junho, 2016  
Blogger Rogério G.V. Pereira disse...

Tens razão, Poeta
por vezes, feridos, planamos
e é o vento que nos leva

quarta-feira, 29 junho, 2016  
Blogger Majo Dutra disse...

~~~
O tempo pode ser um legado desconhecido e inquietante,
porém é ele que cura a asa ferida e repõe o equilíbrio para outros voos,
porventura mais prováveis e realizáveis, mas não menos aliciantes e esperançosos.

Dorido e nostálgico, porém um poema muito expressivo e belo.
Beijinho, Poeta.
~~~~~~~~~

quarta-feira, 29 junho, 2016  
Blogger Os olhares da Gracinha! disse...

A cada voo...a asa resiste...quase sempre!
Bj e gostei

quarta-feira, 29 junho, 2016  
Blogger Fábio Murilo disse...

É, a arte nos dá essa ânsia, essa nostalgia de permanência, de plenitude. Meio Deus, meio invencíveis. Beijos, Sol.

quarta-feira, 29 junho, 2016  
Blogger Manuel Veiga disse...

poema de asa ferida...

... e no entanto em voo planado.

beijo

sexta-feira, 01 julho, 2016  
Blogger Pedro Luso de Carvalho disse...

Olá Piedade.
Parabéns pelo seu belo poema "deste lado...", sensível e inspirado.
Abraço.
Pedro.

sexta-feira, 01 julho, 2016  
Blogger Evandro L. Mezadri disse...

Suave e brilhante como sempre, mas nunca desista de voar, isso é muito necessário em nossas vidas!
Grande abraço, sucesso e ótimo final de semana!

sexta-feira, 01 julho, 2016  
Blogger SOL da Esteva disse...

Mesmo ferida na asa,
O ar te fará pairar.
O espaço é a tua casa
E o Céu irá ajudar.


Belíssimo, Piedade. Parabéns.

Beijo
SOL

sexta-feira, 01 julho, 2016  
Blogger Fernando Santos (Chana) disse...

Belo poema Espectacular....
Cumprimentos

sexta-feira, 01 julho, 2016  
Blogger Fê blue bird disse...

Mesmo feridas não podemos desistir de voar, aproveitemos a força do vento... que nos leva.
A foto linda, o poema como sempre deixa-me emocionada.
Um beijinho Piedade

sexta-feira, 01 julho, 2016  
Blogger Suzete Brainer disse...

Sempre o melhor voo é a Poesia.
Somente o poeta com as
palavras-asas no voo azul, Piedade.
Belo o seu voo azul, poeta!

Grata pelo seu voo lá no meu espaço...

beijinho.

sábado, 02 julho, 2016  
Blogger Jaime Portela disse...

Os voos fazem renascer as asas... Por isso, é bom nunca parar de voar.
Excelente poema, minha amiga, gostei imenso.
Piedade, tem um bom fim de semana.
Beijo.

sábado, 02 julho, 2016  
Blogger José Carlos Sant Anna disse...

O tempo, essa fonte que inquieta a vida da gente. Mas se a poesia vem ao nosso encontro, vamos viajar, vamos tecer asas fabricando mais vida e tempo.
Beijinho,

sábado, 02 julho, 2016  
Blogger ONG ALERTA disse...

Encantador, Bjbj Lisette.

sábado, 02 julho, 2016  
Blogger Parapeito disse...

Há que acreditar...e depois as brisas doces ajudam sempre no voo. Abraço *

domingo, 03 julho, 2016  
Blogger jorge vicente disse...

Que o teu voo te faça esvoaçar por mais palavras!

Muitos beijos!

segunda-feira, 04 julho, 2016  
Blogger Graça Pires disse...

Se a asa está ferida o voo torna-se mais raso, mais rente à terra. Mas o apelo do azul será sempre uma promessa e um recomeço no tempo...
Mais um belo poema, Piedade.
Um beijo.

segunda-feira, 04 julho, 2016  
Blogger Ana Freire disse...

O que importa é voar... mesmo sem se conseguir sair do lugar... por dentro...
Como sempre, um poema belo e tocante!...
E mais um trabalho, absolutamente admirável!...
Beijinhos!
Ana

terça-feira, 05 julho, 2016  
Blogger AC disse...

Por mais que as asas se ressintam, a vontade tudo pode determinar...
Muito belo, Piedade!

Um beijinho :)

domingo, 17 julho, 2016  
Blogger Unknown disse...

Olá, Piedade.
A asa ferida não há de nos impedir de voar, enquanto a vida teimar.

um bj amg

sexta-feira, 12 agosto, 2016  

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