deste lado...
Saul Landell
deste lado…hoje… sou a ave alienadaqual pássaro com o olhar tresmalhado,
sobre a terra e nesse horizonte, que percorrerei
com o meu voo tardio,
e lasso.
o tempo é assim,
uma espécie de legado que não sabemos,
nem queremos saber a finitude,
dos voos improváveis e quiçá,
irrealizáveis.
uma espécie de legado que não sabemos,
nem queremos saber a finitude,
dos voos improváveis e quiçá,
irrealizáveis.
é tanta a poeira e a asa está ferida,
não sei se resiste a mais um voo,
talvez a ventania ajude,
e me conduza nesse céu e nesse voo,
que ainda quero esvoaçar.
não sei se resiste a mais um voo,
talvez a ventania ajude,
e me conduza nesse céu e nesse voo,
que ainda quero esvoaçar.
©Piedade Araújo Sol 2016-06-28
28 Comentários:
Talvez...
abraço Piedade
Poema Sublime! Gostei muito.
Beijos
Dia Feliz
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
A poeta voa na dúvida? Mas.
Mas, quem se sujeita a asas, tem
o destino de sonhar
mesmo quando do
alienado vazio sobrevém
o eclipse de Sol,
mesmo que no cansaço lasso
os dias são lavados a sal
A poeta voa sem dúvida!
Bj.
Belo, Piedade! Para aqueles que voam nas asas da poesia, sempre haverá forças para um novo esvoaçar. Boa semana, amiga!
o tempo é assim,
dolorido
que a asa sare, desse seu lado
um abraço, Piedade
Não se sabe o que diz o tempo...
Mas se ainda conseguimos voar... não precisamos de saber mais nada....
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Mesmo que os pássaros desaprendam
que voem as palavras
Sinto-me assim, com as asas feridas ...
que o vento nos ajude a ir mais além.
Adorei o seu poema, magnifico!!!
Beijinhos
Maria
Tens razão, Poeta
por vezes, feridos, planamos
e é o vento que nos leva
~~~
O tempo pode ser um legado desconhecido e inquietante,
porém é ele que cura a asa ferida e repõe o equilíbrio para outros voos,
porventura mais prováveis e realizáveis, mas não menos aliciantes e esperançosos.
Dorido e nostálgico, porém um poema muito expressivo e belo.
Beijinho, Poeta.
~~~~~~~~~
A cada voo...a asa resiste...quase sempre!
Bj e gostei
É, a arte nos dá essa ânsia, essa nostalgia de permanência, de plenitude. Meio Deus, meio invencíveis. Beijos, Sol.
poema de asa ferida...
... e no entanto em voo planado.
beijo
Olá Piedade.
Parabéns pelo seu belo poema "deste lado...", sensível e inspirado.
Abraço.
Pedro.
Suave e brilhante como sempre, mas nunca desista de voar, isso é muito necessário em nossas vidas!
Grande abraço, sucesso e ótimo final de semana!
Mesmo ferida na asa,
O ar te fará pairar.
O espaço é a tua casa
E o Céu irá ajudar.
Belíssimo, Piedade. Parabéns.
Beijo
SOL
Belo poema Espectacular....
Cumprimentos
Mesmo feridas não podemos desistir de voar, aproveitemos a força do vento... que nos leva.
A foto linda, o poema como sempre deixa-me emocionada.
Um beijinho Piedade
Sempre o melhor voo é a Poesia.
Somente o poeta com as
palavras-asas no voo azul, Piedade.
Belo o seu voo azul, poeta!
Grata pelo seu voo lá no meu espaço...
beijinho.
Os voos fazem renascer as asas... Por isso, é bom nunca parar de voar.
Excelente poema, minha amiga, gostei imenso.
Piedade, tem um bom fim de semana.
Beijo.
O tempo, essa fonte que inquieta a vida da gente. Mas se a poesia vem ao nosso encontro, vamos viajar, vamos tecer asas fabricando mais vida e tempo.
Beijinho,
Encantador, Bjbj Lisette.
Há que acreditar...e depois as brisas doces ajudam sempre no voo. Abraço *
Que o teu voo te faça esvoaçar por mais palavras!
Muitos beijos!
Se a asa está ferida o voo torna-se mais raso, mais rente à terra. Mas o apelo do azul será sempre uma promessa e um recomeço no tempo...
Mais um belo poema, Piedade.
Um beijo.
O que importa é voar... mesmo sem se conseguir sair do lugar... por dentro...
Como sempre, um poema belo e tocante!...
E mais um trabalho, absolutamente admirável!...
Beijinhos!
Ana
Por mais que as asas se ressintam, a vontade tudo pode determinar...
Muito belo, Piedade!
Um beijinho :)
Olá, Piedade.
A asa ferida não há de nos impedir de voar, enquanto a vida teimar.
um bj amg
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