terça-feira, 5 de maio de 2015

Caindo

Caindo,
a mão inerte ao longo do corpo,
retendo nada, no fundo dos bolsos
no silêncio sustentado,
pela ausência das palavras.
Caindo somente,
débil e superficialmente morna,
perfumada e vulnerável.
Na penumbra da tarde,
caindo apenas.

©Piedade Araújo Sol 2015-05-04

33 Comentários:

Blogger Delfim Peixoto disse...

Mas do chão brotará outra flor, dessas sementes caídas. Serão Fénix renascida da ternura da mão que as deixou cair.
Abraço

segunda-feira, 04 maio, 2015  
Blogger vida entre margens disse...

Morna e perfumada, como esse corpo que te embala, á luz da poesia....
Belo Pi!!

Beijinho...

segunda-feira, 04 maio, 2015  
Blogger Reflexos e Sinais da Alma disse...

Olá Piedade ,

"no silêncio sustentado pela ausência das palavras "

Gostei muito mesmo !

Um Beijinho Amiga :)

segunda-feira, 04 maio, 2015  
Blogger Rogério G.V. Pereira disse...

Na queda
o inicio
é morno
e nem se dá por isso...

Que o Poeta acorde
e a flor se erga

segunda-feira, 04 maio, 2015  
Blogger Luis Eme disse...

é por isso que é bom ter as mãos ocupadas, nem que seja com uma folha apanhada do chão...

abraço Piedade

terça-feira, 05 maio, 2015  
Blogger Agostinho disse...

Há crepúsculos assim
em que a escorrência
das palavras cessa
apesar da mão do poeta
morna e perfumada
Invade-a uma secura gelada.

Nada que não se cure
numa transfusão de mãos.

Basta manter os olhos
abertos no agasalho da noite
e ver o calor e as palavras
voltar envoltos no novimento
de estrelas chegar.

Bj, Sol.

terça-feira, 05 maio, 2015  
Blogger Cidália Ferreira disse...

Poema maravilhoso! Amei


Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

terça-feira, 05 maio, 2015  
Blogger Andrea Liette disse...

Cair é um movimento de entrega, mas cair morno e perfumado é pura poesia. Lindo poema escrito em sutilezas.Beijo.

terça-feira, 05 maio, 2015  
Blogger Graça Pires disse...

O silêncio das palavras frágeis...
Um beijo, Piedade.

terça-feira, 05 maio, 2015  
Blogger Teresa Durães disse...

Queda que precede a alegria?

terça-feira, 05 maio, 2015  
Blogger Marta Vinhais disse...

Mas depois... reencontra-se as palavras e solta-se o perfume.....
Porque a tarde é suave....
Lindo...
Beijos e abraços
Marta

terça-feira, 05 maio, 2015  
Blogger O Árabe disse...

Cair... verbo de tantos significados, e de tanta importância em nossa vida! Belo texto, Piedade; boa semana.

terça-feira, 05 maio, 2015  
Blogger Escritora de Artes disse...

Me sinto exatamente assim....


Bjos

quarta-feira, 06 maio, 2015  
Blogger AC disse...

Como uma tela, uma bela tela...

Um beijinho :)

quarta-feira, 06 maio, 2015  
Blogger MARIPA disse...


A rosa indefesa mostra a sua fragilidade...
Apesar do perfume, nem o entardecer a impede de cair.

Poema com cor e subtilezas!

Beijinho,querida Pi.

quarta-feira, 06 maio, 2015  
Blogger Majo disse...

~ ~ ~
~~~~~~~~ É em momentos como estes ~~~~~~~~
~ ~ que se preparam as grandes realizações. ~ ~

~~~~ Excelente expressão e imagem poética.~~~~

~~~~~~~~~~~ Abraço muito amigo. ~~~~~~~~~~~
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~

quarta-feira, 06 maio, 2015  
Blogger cantinhovirtualdarita disse...

Quantas vezes me senti assim


Abraços com carinho!

└──●► *Rita!!

quinta-feira, 07 maio, 2015  
Blogger © Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

Majo

agradeço reconhecida a sua leitura e comentário.

um beijo

:)

quinta-feira, 07 maio, 2015  
Blogger SOL da Esteva disse...

Poema intenso e significativo.
A imagem reforça-o.


Beijos


SOL

quinta-feira, 07 maio, 2015  
Blogger Silenciosamente ouvindo... disse...

Às vezes quando se está quase a cair
nos erguemos com muito mais intensidade!
Desejo que a amiga se encontre ebem.
Bj.
Irene Alves

quinta-feira, 07 maio, 2015  
Blogger Manuel Veiga disse...

como uma folha desprendendo-se da árvore...

ou uma pétala da flor...

frágeis são os dias!

beijo

quinta-feira, 07 maio, 2015  
Blogger Reflexos e Sinais da Alma disse...

Olá Piedade ,

Passando para reler o seu Poema , e desejar Um Bom Fim de Semana :)

Um Beijinho

sexta-feira, 08 maio, 2015  
Blogger Carlos D disse...

se cai porque os braços desistem
se cai porque se calam as palavras
se cai porque estou só no silencio
se cai porque assim ninguém nos vê
se cai porque é fácil cair

beijo e um sorriso

sexta-feira, 08 maio, 2015  
Blogger Isa Lisboa disse...

E que o vento leve as lágrimas e traga boas sementes consigo...!

beijinho, Piedade, bom fim de semana!

sexta-feira, 08 maio, 2015  
Blogger alp disse...

Bonita imagen y palabras... Un saludo desde Murcia....

sábado, 09 maio, 2015  
Blogger ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga Piedade.

Lembrei-me
do filme
Cidade dos Anjos...

Cair para buscar
um novo sentido...
Ou apenas cair
para se perder dos sentidos...


___________________________________


Gostaria de convidá-la a visitar o meu outro blog
www.semvoceeunaoseria.blogspot.com.br

Nele estou publicando textos inspirados em músicas.
Projeto de um livro para acordar sentimentos.

Se puder, escute a música, leia o poema
e deixe sua valiosa opinião.
Amigos sabem ler nossas entrelinhas,
e muitas vezes nos veem melhor do que
realmente somos.

Aluísio Cavalcante Jr.

sábado, 09 maio, 2015  
Blogger Maria Rodrigues disse...

A nostalgia aperta mais quando chega o entardecer.
Belíssimo poema.
Beijinhos
Maria

sábado, 09 maio, 2015  
Blogger Reflexos e Sinais da Alma disse...

Olá Piedade ,
Obrigado pelas Palavras deixadas lá no Reflexos :)
Beijinho e Boa Semana :)

domingo, 10 maio, 2015  
Blogger Jeanne Geyer disse...

breve e intenso poema, descreve a sensação de impotência que por vezes temos. muito aconchegante o teu blog, bjs

http://metamorfosearsemmedo.blogspot.com.br/

segunda-feira, 11 maio, 2015  
Blogger Daniel C.da Silva disse...

Gostei do final... há um acontecer que se frui...

beijo

segunda-feira, 11 maio, 2015  
Blogger O Árabe disse...

Boa semana, Piedade. Aguardo o próximo post!

segunda-feira, 11 maio, 2015  
Blogger UIFPW08 disse...

Sus palabras parecen siempre etéreo hermoso. felicitaciones
um abrazo Piedade
Maurizio

segunda-feira, 18 maio, 2015  
Blogger Henrique Caldeira disse...

a leveza do soberbo/sublime simples em contraste com os vários significados da queda, talvez, em mim, o equilíbrio do chão.
gosto!
:)

terça-feira, 19 maio, 2015  

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