terça-feira, 18 de novembro de 2014

O teu nome será sempre um eco em mim

mariusz1972

Um dia,
quando o poema te for companhia,
e palmilhar os silêncios e segredos,
que ainda subsistem em  ti,
não medites no tempo desertor,
mas apenas no que ainda terás de,
habitar enquanto  te for essencial.

Saberás,
então que nas minhas mãos sempre,
existiram pássaros insurrectos que tu nem,
entendias quando o meu semblante se metamorfoseava,
e os meu olhos  eram mar,
e meu corpo era um porto.

Talvez,
e nalguns momentos, apenas, um porto ancorado.
mas, há sempre novos portos, e outros barcos
que anseiam por  chegar,
e quiçá sempre, ou quase sempre, aportam
para voltar a partir.

Sabes,
que  em  bandos as gaivotas sobrevoarão
a praia, e então ouve o seu grito, porque no eco delas
e no meio do meu  silêncio,
o teu nome, será sempre um eco em mim.

©Piedade Araújo Sol 2014-11-17

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38 Comentários:

Blogger Cidália Ferreira disse...

Bom dia Piedade

Poema Brilhante!! Adorei

Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

terça-feira, 18 novembro, 2014  
Blogger Marta Vinhais disse...

Porque as gaivotas ouvem tudo...
Historias de amor ao longo dos seculos...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta

terça-feira, 18 novembro, 2014  
Blogger Andrea Liette disse...


É como nos despedimos:

Nós que temos por companhia a poesia
e os ecos ressonantes do esquecimento!

Gostei muito, querida, compartilho de um abraço.

terça-feira, 18 novembro, 2014  
Blogger Luis Eme disse...

muito bonito.

abraço Piedade

terça-feira, 18 novembro, 2014  
Blogger Agostinho disse...

Os ecos povoam espaços quando o sonho espera no cais.
Poema mais.

terça-feira, 18 novembro, 2014  
Blogger Elvira Carvalho disse...

Lindo. Gostei da imagem do tempo desertor, e sobretudo achei que o poema é como uma melodia que vai em crescendo até ao final.
Um abraço

terça-feira, 18 novembro, 2014  
Blogger Rogério G.V. Pereira disse...

Sabes, poeta?
Sabia tudo sobre gaivotas
ou o julgava
antes de me falares do eco
do seu grito

terça-feira, 18 novembro, 2014  
Blogger Sónia M. disse...

Há tantas chegadas e partidas pela vida fora

e tantos ecos que se acumulam cá dentro...

Belíssimo, Piedade!

Deixo um beijo.

terça-feira, 18 novembro, 2014  
Blogger Mar Arável disse...

Os barcos mesmo em terra têm memórias do mar

terça-feira, 18 novembro, 2014  
Blogger (CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR) disse...

Muito bom. Parabéns. Um dos mais bonitos que já fez. beijos.

quarta-feira, 19 novembro, 2014  
Blogger Henrique Caldeira disse...

por vezes “apropriamo-nos” do que lemos e moldamos-lhe sentidos que se encontram, talvez, apenas, em nós, enquanto leitores.
li e reli, o poema: porque gostei imenso; porque encontrei ecos, mar, cais, gaivotas, horizontes… e porque me soava bem declama-lo!
posso senti-lo como uma soberba (no bom sentido!) e arrebatadora declaração de amor, ainda que possa ser, como que, uma despedida e/ou uma memória.
parabéns, Piedade!

quarta-feira, 19 novembro, 2014  
Blogger SOL da Esteva disse...

Os barcos e gaivotas estão sempre associados a um porto seguro.
Belíssima composição.Parabéns.


Beijos


SOL

quarta-feira, 19 novembro, 2014  
Blogger Maria Alice Cerqueira disse...

Querida amiga venho por meio deste, pedir desculpas pelo cola e copia, e também pelo meu silencio, mas tem sido por conta de colocar a vida em ordem.. rsrs..
Hoje Trago uma boa noticia, está chegando o dia do lançamento do meu livro. Uma Menina Chamada Esperança.
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Obrigada de coração pelo carinho recebido pela sua amável presença, neste meu cantinho
Que Deus abençoe você sempre e sempre...
Abraço amigo!
Maria Alice

quarta-feira, 19 novembro, 2014  
Blogger DE-PROPOSITO disse...

Um poema em que o receptor sente que é dirigido a ele.

Felicidades
MANUEL

quarta-feira, 19 novembro, 2014  
Blogger Parapeito disse...

tao bonito...sao palavras que ficam a fazer eco
abraço e brisas doces ***

quarta-feira, 19 novembro, 2014  
Blogger Manuel Veiga disse...

que o barcos se façam ao mar - e as gaivotas subam ao mastro mais alto.

muito belo

beijo

quarta-feira, 19 novembro, 2014  
Blogger alp disse...

Que maravilla de imagen.... Una verdadera pasada.... Un abrazo desde Murcia.

quinta-feira, 20 novembro, 2014  
Blogger MARILENE disse...

Na beleza dos seus versos, um alerta a outro coração, envolvendo lembranças e saudade. Um sentir que se poderá ouvir no silêncio. Bjs.

quinta-feira, 20 novembro, 2014  
Blogger AC disse...

Ecos de chegadas e partidas, ecos de vida, com o mar como pano de fundo...
Muito belo, Piedade!

Beijo :)

quinta-feira, 20 novembro, 2014  
Blogger Fê blue bird disse...

Estou profundamente comovida, porque sinto esse eco como meu.

beijinho

quinta-feira, 20 novembro, 2014  
Anonymous Marco disse...

Lindo poema.... maravilhoso.
Ternura e carinho em forma de palavras
Parabéns Piedade!

sexta-feira, 21 novembro, 2014  
Blogger Teresa Durães disse...

Há memórias que perduram sempre.

sexta-feira, 21 novembro, 2014  
Blogger Nilson Barcelli disse...

Há sempre novos portos e barcos que anseiam chegar, mas que acabam por partir...
Tem um bom fim de semana, querida amiga Piedade.
Beijo.

sexta-feira, 21 novembro, 2014  
Anonymous Marco disse...

Lindo o poema....repito sempre esse elogio quando venho aqui...foto linda recheada de ternura e de uma saudade...
Muito lindo!

sábado, 22 novembro, 2014  
Anonymous Marco disse...

Lindo o poema....repito sempre esse elogio quando venho aqui...foto linda recheada de ternura e de uma saudade...
Muito lindo!

sábado, 22 novembro, 2014  
Blogger Graça Pires disse...

Quando o poema for companhia, as gaivotas e os barcos hão-de amar o mar para sempre...
Belíssimo, o poema.
Beijo, Piedade.

sábado, 22 novembro, 2014  
Blogger vieira calado disse...

Um poema de (já) saudade,
envolto em mar e gaivotas,
como só sabem dizer os que nasceram por aí!
Beijinho para si!

sábado, 22 novembro, 2014  
Blogger vida entre margens disse...

Gostei de saber do eco das gaivotas, dos barcos que aportam no cais, e dos silêncios que não se podem calar...
Belo pois, Pi! Beijinho meu...

domingo, 23 novembro, 2014  
Blogger Isa Lisboa disse...

Olá,Piedade! Tens um presente aqui:

http://instantaneospretobranco.blogspot.pt/2014/11/premio-infinity-dreams-2014.html

Um beijinho e um bom fim de semana!

domingo, 23 novembro, 2014  
Blogger Existe Sempre Um Lugar disse...

Bom dia, no mar soam os ecos que eternizam a memoria da historia construída pelos barcos a navegar.
Vou fotografar este lindo poema para o guardar e ficar para a historia.

AG


domingo, 23 novembro, 2014  
Blogger Daniel C.da Silva disse...

O título é em si um poema...


Bjo amigo

domingo, 23 novembro, 2014  
Blogger Gaby Lirie disse...

Estou passando por um momento delicado, e eu já comecei a ler seu poema com lágrimas nos olhos, será sempre um eco em mim, esse poema, e a pessoa que está para partir de perto de mim.

Beijos.

domingo, 23 novembro, 2014  
Blogger Cadinho RoCo disse...

Deliciosamente temperado pelo mar.
Cadinho RoCo

segunda-feira, 24 novembro, 2014  
Blogger O Árabe disse...

De extrema sensibilidade, Piedade! O o gosto de sal, maresia e saudade é intenso e voa com as gaivotas! Belo texto, boa semana.

segunda-feira, 24 novembro, 2014  
Blogger São disse...

Belissimo post , Piedade.

A beleza da poesia ancorou no teu porto a aí permanece(rá).

Beijinhos e bom serão, amiga :)

segunda-feira, 24 novembro, 2014  
Blogger VILMA ORZARI PIVA disse...

Ai, que lindeza de poesia. Suspirei!!!Tem dias que trago um pouco de nostalgia comigo.....
Parabéns, querida!Beijos,
Vilma

sábado, 29 novembro, 2014  
Blogger Edith Lobato disse...

Eu viajei em cada verso do teu magnífico poema. Lindíssimo! Parabéns!

segunda-feira, 01 dezembro, 2014  
Blogger David M. Gascoigne, disse...

What a great image!

terça-feira, 09 dezembro, 2014  

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